Concessão para o esgotamento sanitário de Camboriú deve ser assinada no próximo dia 27

O prefeito de Camboriú, Elcio Kuhnen, anunciou nas redes sociais que a assinatura da concessão para o esgotamento sanitário de Camboriú – obra esperada há muitos anos, deve ser assinada no próximo dia 27.

Na segunda-feira (5) houve uma reunião entre o prefeito, com a participação da Dra. Greicia Malheiros, da 3a Promotoria de Justiça, promotoria do município e representantes da concessionária AEGEA (Águas de Camboriú), para alinhar os últimos ajustes da assinatura da concessão para o esgotamento sanitário. 

“Temos a previsão de que aconteça no dia 27 de fevereiro e sem dúvida é um dos atos mais importantes da história da nossa cidade, que vai contribuir muito com o futuro, com a limpeza do Rio Camboriú e principalmente com a saúde pública”, disse.

Deve haver um evento para formalizar a assinatura. A implantação do sistema de esgoto de Camboriú (incluindo a construção da Estação de Tratamento de Esgoto e rede coletora) será realizada pela Águas de Camboriú, que já faz o serviço de distribuição de água no município. 

A presidente da Águas de Camboriú, Reginalva Mureb, havia dito ao jornal, em 2023, que a previsão é de que contando quando as obras iniciarem, em quatro anos, 40% da população de Camboriú já esteja com esgotamento sanitário – e a cidade toda em ‘no máximo 10 anos’ (a concessionária terá, a partir da assinatura do contrato, o prazo de 10 anos para implantar o sistema em toda a cidade).

“Hoje, infelizmente, 100% do esgoto de Camboriú vai para o rio e queremos mudar essa realidade. Temos uma população de mais de 100 mil pessoas, Camboriú vem crescendo muito, e precisa crescer com sustentabilidade”, disse Reginalva na ocasião.

O Rio Camboriú vive uma situação crítica, causada pela falta de esgotamento sanitário em Camboriú e ainda pelo caos vivido na ETE de Balneário Camboriú – que neste momento volta, aos poucos, a se recuperar com o retorno da lagoa de aeração. 

O grave problema de poluição do rio que abastece as duas cidades e da ETE da Emasa, causou a falta de balneabilidade da Praia Central de Balneário Camboriú, na temporada passada e na atual também.

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