Agência federal descarta contaminação da água do Rio Tocantins após queda de ponte

O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), anunciou que, após avaliação técnica da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), as águas do rio Tocantins na região do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira estão liberadas para consumo. A decisão foi tomada após a agência federal concluir que não há risco de contaminação na água, permitindo a retomada imediata da captação para abastecimento de Imperatriz, no Maranhão.

A notícia sobre a liberação da água foi compartilhada pelo governador em suas redes sociais, no X (ex-Twitter), com a informação de que outras análises seguirão em andamento para garantir a segurança total da população. Em seu comunicado, Brandão informou que a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) havia emitido parecer técnico atestando que não havia risco de contaminação nas águas do rio Tocantins para consumo humano.

“A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) acaba de emitir parecer técnico informando que não há risco de contaminação nas águas do rio Tocantins quanto ao processo referente ao consumo. Com isso, informo que a captação da água para abastecimento de Imperatriz será retomada imediatamente. Outras análises estão sendo realizadas, com apoio das equipes do nosso @GovernoMA, para garantir a segurança integral de todos”, escreveu Brandão.

O incidente ocorrido no domingo, 22, que causou o desabamento da ponte, resultou na queda de três caminhões carregados com cerca de 25.000 litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico, substâncias que poderiam ter causado danos ambientais e à qualidade da água.

Em comunicado oficial, a ANA também se solidarizou com as famílias das vítimas do desabamento e destacou que o acompanhamento da qualidade da água permanece uma prioridade. A agência, em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão (Sema), realizou a coleta de amostras de qualidade da água do rio Tocantins em cinco pontos, desde a barragem da usina hidrelétrica de Estreito, na divisa entre o Maranhão e o Tocantins, até Imperatriz.

A avaliação da ANA foi realizada com base em simulações de diluição dos produtos químicos no rio, o que confirmou que não há risco significativo de descumprimento dos parâmetros de potabilidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde para o abastecimento público de água.

A agência também contou com o apoio da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) para a análise de parâmetros mais complexos relacionados ao derramamento dos defensivos agrícolas e do ácido sulfúrico. Embora a água tenha sido liberada para consumo em Imperatriz, a ANA informou que os testes continuam sendo conduzidos para monitorar a qualidade da água ao longo do rio.

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