Nion Albernaz nasceu em 15 de abril de 1930, três anos antes da fundação da cidade que moldaria sua carreira política – Goiânia. Este foi o mesmo ano da Revolução que levou, por meio de um golpe de Estado, o gaúcho Getúlio Vargas à Presidência da República. Natural da cidade de Goiás, anteriormente conhecida como Vila Boa, ele é filho de Nicanor Garcez Albernaz e Ondina de Bastos Albernaz.
Graduou-se em Economia pela Universidade Federal de Goiás em 1954 e em Engenharia Civil pela Universidade Católica de Goiás em 1959. Em 1956, foi eleito vereador em Goiânia pelo PSD. Posteriormente, ocupou o cargo de diretor-geral da Universidade Federal de Goiás (UFG) de 1963 a 1966. Durante esse período, também lecionou matemática no Colégio Liceu de Goiânia e foi Secretário Municipal de Fazenda de Goiânia na gestão de Iris Rezende (1966-1968), além de presidir a Companhia de Habitação de Goiás no governo de Otávio Lage.

Após o estabelecimento do bipartidarismo, ingressou no MDB e retornou à Secretaria de Fazenda em 1979, durante a breve gestão de Daniel Antônio como prefeito de Goiânia. Com a eleição de Iris Rezende como governador do estado em 1982, foi nomeado prefeito da capital, uma vez que não havia eleições diretas de prefeitos devido à ditadura civil-militar, exercendo o cargo de 1983 a 1986.
Em 1986, foi eleito deputado federal pelo PMDB, sendo o mais votado no estado de Goiás. Posteriormente, venceu as eleições para prefeito de Goiânia em duas ocasiões por voto direto, em 1989 e 1997, esta última já filiado ao PSDB. Em 2010, recebeu a Medalha do Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira, a mais alta honraria da Assembleia Legislativa.
Durante sua atuação em Brasília, participou ativamente da elaboração da Constituição Federal promulgada em outubro de 1988. Além disso, foi vereador por Goiânia de 1957 a 1962 e presidente da Câmara Municipal entre 1957 e 1958.
Em sua terceira gestão como prefeito, iniciada em 1997 após vitória no segundo turno, optou por não buscar a reeleição, apoiando a candidatura de Pedro Wilson. Entre suas realizações como gestor da cidade estão a criação das marginais Botafogo e Cascavel, o início da construção do Paço Municipal, a informatização da Prefeitura através da Companhia de Processamento de Dados de Goiânia (Comdata) e a implementação de diversos programas sociais.
Vale ressaltar que Nion Albernaz foi um dos primeiros prefeitos a reconhecer a importância dos serviços públicos em Goiânia, entendendo que estes eram cruciais para a economia local. Por isso, investiu na modernização da máquina pública municipal durante sua gestão, compreendendo que os serviços eram a riqueza da cidade.

Como um homem moderno, que apreciava viagens e absorvia ideias de outras culturas, Nion Albernaz percebeu a importância de manter a cidade limpa e bem-cuidada. Inspirado pelos belos jardins que viu em Paris, ele trabalhou para transformar Goiânia em uma cidade florida. Durante seus mandatos, promoveu a arborização urbana e o embelezamento de praças, tornando Goiânia uma referência nacional em urbanismo.
Nion Albernaz faleceu em 2017, aos 87 anos, em sua própria residência, vítima de uma parada cardíaca e falência múltipla de órgãos. Ele foi prefeito de Goiânia por três mandatos, sendo lembrado como um dos melhores gestores que a cidade já teve.
Seus governos são reconhecidos como positivos para todos os habitantes de Goiânia, independentemente da classe social. Mas, qual seria o diferencial de Nion Albernaz como gestor?
Para responder a essa pergunta, o Jornal Opção entrevistou ex-colaboradores de Nion Albernaz, incluindo o político experiente Vilmar Rocha e o empresário Sandro Mabel, que detalharam os segredos de suas bem-sucedidas administrações em Goiânia.
Valdivino de Oliveira foi secretário da fazenda durante o segundo mandato de Nion Albernaz. Valdivino relata que conheceu Albernaz quando este assumiu a gestão da cidade por nomeação em 1982. “Eu já estava na prefeitura quando ele foi indicado por Iris Rezende e a equipe que ele montou já me conhecia e fui colocado como diretor do tesouro. Foi assim que me aproximei dele”, diz.

Valdivino evidencia que foram oito anos de boa convivência, sendo que no segundo mandato, o economista assumiu a pasta da fazenda. “Não tivemos dificuldades de nos relacionar. O Nion, como matemático, era muito lógico, o que facilitava nosso diálogo, pois eu também trabalhava com a lógica. Tive a oportunidade de participar de várias reuniões em que ele tomou importantes decisões para a cidade.”
Valdivino pontua que o professor confiava em seus secretários e tudo era muito bem planejado. “Tínhamos uma gestão de caixa perfeita para aquela época, ele cobrava isso. Lembrando que tudo era feito manualmente e era nossa responsabilidade mostrar para o prefeito como estava o caixa da prefeitura. Ele não fazia nenhuma obra se não houvesse dinheiro em caixa.”
Valdivino destaca que o gestor se preocupava com a beleza da cidade, bem como com as grandes obras. “Ele queria que a cidade fosse um cartão-postal, bem cheirosa, bem cuidada, cheia de flores – perfumada e sempre limpa, mas se preocupava também com as obras estruturantes de infraestrutura, como a marginal bota fogo e a Avenida T63, por exemplo.”
Para Valdivino Oliveira, Nion Albernaz foi, sem dúvidas, o melhor prefeito que Goiânia já teve. “Ele olhava todos os aspectos da gestão municipal: o urbanismo, a parte burocrática, a parte de infraestrutura, a educação que era de qualidade e a saúde”, sublinha.

De acordo com Valdivino, da maneira que a cidade está sendo administrada, somente outra gestão como a do professor Nion poderia salvar Goiânia de uma falência total. “Se eu tivesse a oportunidade de governar a capital de Goiás, eu queria ser um novo Nion Albernaz e administrar a cidade com o amor que ele teve, mas infelizmente eu fui preterido pelo PSDB”, desabafa.
Para Fause Musse, de 92 anos, o professor foi o melhor gestor da capital. “Foi um grande administrador, ninguém pode falar nada, porque ele não deixou brechas”, garante. Musse relata que foi presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) durante dois mandatos de Nion. Ele ainda comunica que foi o criador da Companhia de Obras do Município.

Fause trabalha como assessor de relações internas da Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde (AGIR), uma Organização Social (OS) que administra hospitais em Goiânia.
Comurg
Fause Musse destaca que, ao todo, presidiu a companhia em três ocasiões, sendo uma delas durante a gestão de Joaquim Roriz, em 1987, quando Roriz foi nomeado pelo então governador Henrique Santillo. Musse explica que a empresa sempre deu dor de cabeça para os gestores. “Como ela é uma subsidiária da prefeitura, os políticos a enchem de pessoas ligadas às suas bases eleitorais e, por isso, ela acaba tendo mais gente do que o necessário. Isso é muito ruim, porque alguns têm supersalários e acaba inchando a folha e faltando dinheiro para a realização das tarefas que ela executa na cidade”, denuncia.
Fause revela que, quando assumiu a presidência em 1987, o interventor anterior, Daniel Antônio, tinha nomeado mais de 300 “cabos eleitorais”. “Eu cheguei no Nion e disse para ele que da forma que estava não tinha condições de ficar, aí o professor me autorizou a dispensar todos. É complicado, lá, até hoje, existe muita corrupção. Era e é um verdadeiro cabide de emprego”, diz.

Musse lembra que o Nion pediu para privatizar a varrição, incluindo a coleta de lixo de toda cidade, exceto a varrição do centro. “Nion tinha uma preocupação com a visibilidade do centro, e por isso não permitiu que privatizasse a área central, ele queria que a Comurg cuidasse dessa parte mantendo limpo e florido. Aliás, foi na nossa administração que começou a se plantar flores pelas praças”, destaca.
Musse comunica que, após a privatização, a folha de pagamento sofreu uma redução drástica. Entretanto, Fause frisa que pagou um preço alto por querer colocar as coisas em ordem. “Fui acusado de favorecer a empresa que ganhou a licitação, sendo que eu nem sabia quem era, tanto que eu mesmo fui à Câmara Municipal e pedi ao presidente da época, Rosiron Wayne, para que instalasse a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Eu era o mais interessado em descobrir a verdade, fato que ficou comprovado – a minha inocência”, relembra.
Valdivino explica que somente um choque de 360 volts poderá salvar a Comurg. “Uma gestão de choque, afastando as decisões políticas e deixando somente as decisões técnicas, já que se trata de uma empresa e não uma entidade social”, alerta.
Valdivino revela que todas as empresas do município, como a Comurg, eram administradas como realmente uma empresa e com eficiência. “Não tinha essa bagunça que tem hoje em dia, em que as empresas são administradas politicamente e, por conta disso, os resultados são os mais catastróficos possíveis. A Comurg funcionava perfeitamente executando todos os serviços que eram de responsabilidade dela e com os menores custos possíveis. Hoje a Comurg tem um custo astronômico e está falida.”
Para isso, Valdivino esclarece que o prefeito precisa ter coragem e fazer aquilo que a população deseja, e não o que grupos políticos desejam; o povo quer o lixo sendo recolhido e uma cidade limpa.
De acordo com Orion Andrade, nas administrações de Nion, a Comurg, assim como as outras empresas municipais, faziam parte de uma engrenagem que funcionava com eficiência, que era a prefeitura. “Ela tinha um corpo de servidores comprometidos e valorizados. Me lembro bem de como o professor tratava todos os colaboradores, desde o presidente, os diretores aos trabalhadores braçais – os garis. O Nion tratava com muito respeito o dinheiro público e cobrava o mesmo de toda a sua equipe, por isso a Comurg era um orgulho”, recorda.
Como informa Fause Musse, a solução para a Comurg é a privatização total. “Os prefeitos falam em privatizar, mas não o fazem. Não suportam a pressão externa e interna. Para tomar uma decisão dessas, precisa ter coragem para enfrentar o sistema político que é cruel. Não vou citar nomes, mas tem um vereador que até hoje é eleito com votos de trabalhadores da Comurg”, afirma.
Corivaldo de Freitas expressa sua grande honra por ter tido o privilégio de trabalhar durante os três mandatos ao lado de um homem honesto, trabalhador e um administrador nato. Detalha que no primeiro mandato foi chefe de gabinete, no segundo como assessor especial e no terceiro e último novamente como chefe de gabinete.
Corivaldo frisa que trabalhar com Nion foi uma honra, pois ele sempre foi muito técnico e por isso escolhia todos os secretários da área técnica. Informa que promovia reuniões semanais para ficar por dentro do que estava acontecendo em todas as pastas. “Nion tinha o cuidado de fiscalizar o trabalho de toda a equipe e gostava de trabalhar. Levantava muito cedo e percorria a cidade com o motorista para ver se estava precisando de alguma coisa. Se fosse constatada uma necessidade urgente, ele logo ordenava o serviço. Nion se preocupava muito com a beleza da cidade”, ratifica.

Corivaldo de Freitas conta que o professor priorizava o coletivo em detrimento do individual. Exemplifica contando a história da T63. “Quando foi para construir essa grande avenida que na época era apenas uma rua estreita, Nion conseguiu convencer os moradores de que era necessário para o desenvolvimento da capital. Ele pensava grande e tudo era bem planejado.”
Na questão social, o gestor se destacava com projetos que fizeram a diferença na vida dos goianienses mais vulneráveis. Segundo Corivaldo, foram inúmeras ações desse tipo, incluindo projetos inovadores nas áreas social e de ensino profissional, como os programas “Banco do Povo”, “Trabalhando com as Mãos”, Núcleos Profissionalizantes nos bairros, Casa da Acolhida para população de rua e jornaleiros, escola de panificação no Jardim Curitiba, entre outros.
Cairo de Freitas foi secretário de saúde no primeiro governo de Nion Albernaz em Goiânia. Cairo é médico com especialização em saúde pública. Lembra que nessa época começou o processo de municipalização da saúde. Explica que até então não existia saúde nos municípios.

“Na verdade, os municípios atuavam apenas na área preventiva e vacinação. Este foi um grande legado deixado pelo professor Nion, que enxergou que isso era importante para que pudéssemos ter um processo de saúde descentralizada. Hoje o município é um grande prestador de saúde primária e secundária. Na saúde, este foi o grande legado de Nion Albernaz”, reitera.
Orion Andrade esteve ao lado do gestor desde o momento em que foi nomeado e permaneceu até o último mandato como secretário particular. Orion destaca que durante as administrações de Nion, os cidadãos tinham orgulho de dizer que residiam em Goiânia, considerada a cidade mais limpa, florida e arborizada do país. “Goiânia era uma referência nacional”, afirma.
Além de se preocupar com a urbanização, Nion não negligenciou as demais necessidades da cidade, como saúde, prestação de serviços, infraestrutura, segurança, transporte e educação. Segundo Orion, Nion asfaltou praticamente todos os bairros da cidade e construiu vias que efetivamente melhoraram o trânsito da capital. “Ele era visionário, pensava no futuro e não apenas no presente”, destaca.
Orion Andrade faz um alerta sobre a situação atual da cidade. Ele lamenta que as administrações posteriores ao professor tenham abandonado Goiânia. “Hoje Goiânia está um caos, está suja, as praças não têm mais flores, são amontoados de lixo por toda parte, com urubus fazendo parte da paisagem urbana. Quando Nion assumiu, ele disse que Goiânia estava suja, agora, ela voltou a ficar suja novamente.”
O ex-secretário recorda que Goiânia, sob a administração de Nion, era verdadeiramente uma cidade verde, porém, esse título já não se aplica mais. “O professor abordava essa questão com grande responsabilidade. O que vemos hoje é um total descaso com as áreas verdes, sem qualquer política de preservação ambiental, dos parques, ou das nascentes dos córregos. Infelizmente, Goiânia não merece mais ser chamada de cidade mais verde do país”, lamenta Orion Andrade.

Para Orion Andrade, o grande diferencial de Nion Albernaz era o próprio Nion, com sua capacidade administrativa, competência e comprometimento com a sociedade goianiense. A população soube reconhecer os esforços do professor, tanto que lhe concedeu a oportunidade de governar por dois mandatos através do voto direto do povo”, destaca.
Sandro Mabel, empresário e político, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG), assegura que o professor foi um grande gestor e mantinha um bom diálogo com a classe empresarial da capital. Sandro destaca as modificações e melhorias no trânsito que facilitaram a locomoção na capital.
Mabel faz uma ressalva em relação à implementação de indústrias em Goiânia. “A indústria ficou um pouco mais para trás. Não sei por que, mas os gestores da capital sempre tiveram a visão de não se colocar indústrias aqui, o que, na minha opinião, é uma decisão equivocada; principalmente nos dias de hoje, haja vista que temos as chamadas indústrias sem chaminés, como as de tecnologia, costura, confecção e tantas outras que podem ser instaladas nos bairros e gerar empregos para as comunidades”, explica.

De acordo com o empresário, no geral, a gestão do ex-prefeito foi espetacular porque sabia escolher equipes boas de serviço. “Ele foi um gestor diferenciado.” Sandro frisa que o professor tinha mais proximidade com o setor de serviços e se preocupava com o bom andamento da economia. “Ele era amante da economia criativa, tanto que criou a feira da Praça do Sol e a Mabel até ajudou a fazer as primeiras feiras. Ajudou muito o setor de confecção da Bernardo Sayão. Foi uma época de uma Goiânia muito próspera”, argumenta. Sandro recorda que o goianiense tinha orgulho de dizer que morava em Goiânia.
Para Vilmar Rocha, político contemporâneo de Nion Albernaz, a primeira característica de um prefeito é ele conhecer a cidade, ter intimidade com ela, conhecer as lideranças políticas, econômicas, sociais e culturais. Essas são algumas das condições primordiais para alguém ser um bom prefeito, coisa que falta nos atuais gestores. “O Nion foi professor de várias gerações, depois foi vereador de Goiânia, foi secretário do Iris Rezende, ou seja, essa longa vivência deu a ele um conhecimento da cidade e das lideranças. Na minha avaliação, essa foi uma das causas para que ele fizesse boas gestões”, afirma.

Vilmar Rocha esclarece que o eleitor precisa estar atento quando for escolher um candidato majoritário para qualquer cargo do executivo, mas não pode esquecer de avaliar quem é o vice que compõe a chapa. “Não pode ser aventureiro, tanto o titular como o vice precisam ter conhecimento profundo da cidade e das carências da população. O Nion era um cara preparado e que conhecia a cidade de ponta a ponta, este foi o segredo do sucesso de suas gestões”, pontua.
Veja algumas das principais realizações de Nion Albernaz como prefeito de Goiânia:
- Estabeleceu 10 Cooperativas de Produção em áreas desfavorecidas, em colaboração com o Sebrae e o Governo Estadual.
- Promoveu a melhoria urbanística de Goiânia.
- Supervisionou a construção das Marginais Botafogo e Cascavel.
- Modernizou os sistemas da Prefeitura por meio da implementação da Comdata.
- Iniciou a construção do Paço Municipal.
- Pavimentou aproximadamente 10.500m² de vias ao longo de seus três mandatos.
- Introduziu o projeto do Contorno Norte, oferecendo uma nova rota para as rodovias que cercam a cidade.
- Criou a Avenida Cora Coralina para otimizar o tráfego na Avenida 85.
- Expandido a Marginal Botafogo durante seu terceiro mandato.
- Estabeleceu a Assessoria Especial da Mulher para serviços que abrangem áreas jurídicas, cartoriais, psicológicas, médicas e laboratoriais.
- Fundou o Clube do Povo na região Noroeste de Goiânia.
- Pioneiro na criação da Assessoria Especial para Políticas Públicas da Juventude a nível executivo no país.
- Lançou o Programa Amigos do Meio Ambiente, que oferece oportunidades profissionais aos jovens e promove a conscientização ambiental.
- Instituiu o Programa de Assistência ao Idoso, fornecendo suporte médico, psicológico e social.
- Implementou o Programa de Atenção às Pessoas Portadoras de Deficiências.
- Estabeleceu os Cepal – Centros de Alimentação.
- No Bosque dos Buritis, realizou modificações urbanísticas, incluindo a criação de dois novos lagos, o plantio de novas árvores e a instalação de uma fonte d’água.
- Iniciou o Plano Goiânia 21, um projeto de revitalização de pontos estratégicos na cidade, que impacta até os dias atuais, promovendo revitalização e incentivando atividades culturais no Centro de Goiânia. Este plano incluiu a discussão sobre a criação de um centro cultural no Teatro Goiânia (hoje, Vila Cultural Cora Coralina), a revitalização do Estádio Olímpico, a transformação da Praça Cívica (com proibição de estacionamento e realização de eventos no local) e a restauração de vias históricas, como a Avenida Goiás.
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