Com entrada de Giuliano de Eustáquio na corregedoria, cúpula da Comurg possui cinco coroneis 

A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) tem novo militar no comando de sua corregedoria. O coronel Giuliano de Eustáquio Borges assumiu a posição depois de outros quatro colegas militares. 

Entre os oficiais da reserva que assumiram posição de gestão dentro da companhia estão: o coronel Cleber Aparecido Santos (presidente), coronel André Henrique Avelar (diretor administrativo e financeiro), coronel Milson José Campos (chefia de gabinete da presidência) e o coronel Cleomar de Carvalho Santana (chefia de controle interno).

Estáquio Borges possui 30 anos de experiência na Polícia Militar de Goiás (PM-GO). Já foi comandante em Anápolis, Aparecida de Goiânia, Hortolândia e Senador Canedo. Suas gestões sempre estiveram embasadas no respeito das tropas com a figura do coronel, além da aplicação da legalidade e austeridade às decisões tomadas. 

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Contexto 

As novas nomeações na Comurg se iniciaram após posse do prefeito Sandro Mabel (UB) que, diante de dívida bilionária herdada da gestão Rogério Cruz, prometeu cortes no quadro da empresa, medidas de controle fiscal e revisão dos benefícios concedidos. A dívida teve tamanho impacto que chegou a influenciar na aprovação da taxa do lixo na capital goiana, imposto específico para o serviço de limpeza e manutenção urbana. 

O prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), afirmou que a reestruturação da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) será um tema central em seu governo. De acordo com Mabel, a meta é diminuir os gastos da Comurg que, junto ao LimpaGyn, consomem R$ 1,2 bilhão por ano (R$ 100 milhões por mês). Para o prefeito eleito, o objetivo é diminuir o custo para no máximo R$ 400 milhões, economizando R$ 800 milhões por ano a partir de 2026.

Para Mabel, muitos dos problemas da companhia está no organograma que possui “cerca de 200 cargos de gerência”. “O organograma tem 49 páginas e deve ter uns 200 cargos de gerência. Além disso, existem 200 pessoas que ganham acima de R$ 20 mil e 1.200 aposentados que continuam recebendo aposentadoria e um salário a mais, o que não é normal”, afirmou.

O Tribunal de Contas dos Municípios chegou, inclusive, a aprovar medida cautelar para apurar irregularidades nas definições dos “supersalários” na companhia.  A decisão foi referendada de forma unânime após sessão desta quarta-feira, 29, e impõe que o prefeito de Goiânia e o presidente da Comurg recalculem os quinquênios concedidos aos empregados, considerando, inclusive o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2024/2026. 

Segundo a decisão do TCMGO, a Comurg tem até 10 dias para enviar a folha de pagamento detalhada, incluindo as decisões judiciais que motivaram cada pagamento, para revisão do órgão fiscal.

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