Após operação policial, vereadores devem ser cautelosos sobre deixar base ou mudar de partido

Os parlamentares que apoiam o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) não devem deixar a base, pelo menos até o momento é o que dizem neste momento. Mesmo com a operação da Polícia Civil na última semana, a postura deve ser totalmente cautelosa. Por isso, os vereadores pretendem aguardar os desdobramentos das investigações antes de tomar qualquer decisão a respeito.

Apesar de alguns vereadores considerarem que o atual prefeito “queimou” qualquer chance de concorrer à reeleição, interlocutores indicam que ainda é muito cedo para isso. Segundo as conversas, não seria o momento ideal para abrir mão da estrutura oferecida pela Prefeitura de Goiânia, o que deixa improvável as possibilidades de abandono da base.

Outra questão que foi comentada pelos vereadores ao Jornal Opção é que a investigação deve adiar os planos de montagem de chapas. Diversos parlamentes também devem aguardar o desfecho da operação policial antes decidir qual partido concorrerá à reeleição.

Só que os vereadores possuem um prazo definido para oficializar as mudanças de partido, por isso não podem esperar tanto para a decisão. Até o dia 5 de abril, qualquer político com mandato pode trocar de sigla sem riscos de perder o cargo. Após isso, o parlamentar precisa permanecer na atual legenda até a abertura da próxima janela partidária em 2026.

Fora a janela partidária, qualquer político com mandato só pode deixar um partido sem riscos de perder a função em casos específicos: com autorização do presidente nacional e a formulação de uma carta de anuência; expulsão; fusão da atual legenda com outra sigla; grave discriminação pessoal; ou mudança substancial ou desvio do programa partidário. (F.V.)

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