O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Bruno Peixoto, está operando, apesar da resistência do vereador Thialu Guiotti — que, segundo um deputado, prefere o partido pequeno para ele continuar como presidente —, para montar um super Avante no Estado.
O objetivo do peixotismo é eleger três deputados federais — Bruno Peixoto (União Brasil), Lucas Calil (MDB) e Zacharias Calil (União Brasil) — pelo Avante. Acredita-se que o presidente da Alego terá uma grande votação e, por isso, poderá puxar mais um parlamentar, por exemplo Lucas Calil.
O deputado federal Zacharias Calil, que planeja disputar mandato de senador mas pode acabar sendo candidato à reeleição, poderia ser eleito com as rebarbas dos votos de Bruno Peixoto e Lucas Calil.
Dadas sua força política e a estrutura fornecida pela Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto vem se movimentando com extrema desenvoltura. Mas há um porém.
A força de Bruno Peixoto deriva, em parte, de sua aliança com vários prefeitos, em todo o Estado. Entretanto, se a aliança União Brasil e MDB começar a operar contra o super Avante, como ficará a articulação? Poderá ser desmanchada em questão de dias. É o que repórteres do Jornal Opção têm ouvido de vozes qualificadas que circulam nas proximidades do governador Ronaldo Caiado, do União Brasil, e do vice-governador Daniel Vilela, do MDB.
Dois prefeitos, ouvido por repórteres do Jornal Opção, disseram o seguinte, numa síntese de suas falas: “Estamos com Bruno Peixoto porque ele está com Ronaldo Caiado e Daniel Vilela. Mas, antes de tudo, estamos com o governador e o vice-governador. Nosso jogo é eleger muito mais o candidato a governador, Daniel Vilela, do que um ou dois deputados federais”. (E.F.B.)
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