Tido como o ‘papa dos pobres e marginalizados’, Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, morreu na manhã desta segunda-feira, 21 – um dia após a Páscoa, uma das datas mais importantes da cristandade. Devoto da defesa de pessoas vulneráveis, o sumo pontífice deixa um legado de simplicidade e união, e também a marca de ter sido o primeiro latino-americano a liderar a Igreja Católica. Mas o que muitos podem não se lembrar é que, além de argentino, o papa Francisco também era, oficialmente, um cidadão goiano.
Em 2017, o então deputado estadual Hélio de Sousa propôs, em forma de projeto de lei, a concessão do Título Honorífico de Cidadão Goiano ao papa Francisco. Na ocasião, o parlamentar justificou que a concessão do título expressava o “reconhecimento dos goianos pelo posicionamento do Sumo Sacerdote sobre uma ampla gama de assuntos e temas de relevância e interesse” da população, e que não havia exigência de que o homenageado, no caso, o papa Francisco, residisse em Goiás para ser condecorado.
“O Papa Francisco, com seu discurso de esperança e respeito às diferenças. traz um sentimento de unidade social e apreço não só dos católicos, mas das demais religiões. O Sumo Pontífice. profundo em sua humanidade e simples no trato, trouxe assuntos tabus para o mundo contemporâneo. Há quem diga que representa o milagre da humildade em um mundo cada vez mais vaidoso e individualista”, argumentou Sousa na época.
O projeto passou em primeira e segunda votação na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), e em 18 de setembro de 2017, foi sancionada a Lei 19.833 pelo então governador de Goiás, Marconi Perillo.
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