O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, rejeitou pedido e manteve as prisões preventivas de Domingos Brazão e do delegado Rivaldo Barbosa, réus pela morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
No início de abril, Moraes acolheu pedido da defesa e autorizou prisão domiciliar para o deputado Chiquinho Brazão. A decisão levou em conta o estado de saúde do parlamentar.
Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa estão presos preventivamente desde março do ano passado.
De acordo com a Polícia Federal, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão e o irmão Chiquinho foram os mandantes da execução de Marielle. Ambos são réus por homicídio qualificado e tentativa de homicídio.
Segundo denúncia da PGR, a morte de Marielle foi encomendada pelos irmãos em resposta à atuação do PSOL e da vereadora contra um esquema de loteamentos de terra em áreas de milícia na Zona Oeste do Rio.
O ex-policial militar Ronnie Lessa foi condenado a 78 anos e nove meses de prisão por matar Marielle e Anderson. Em delação premiada, ele acusou os irmãos Brazão de serem os mandantes do crime. Ele também acusou o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa agiu para acobertar o caso.
A Justiça também condenou o ex-PM Élcio Queiroz, que dirigiu o carro usado no atentado, a 59 anos e 8 meses de prisão.
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