A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgou um novo boletim sobre a situação da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no estado. Apesar da redução no número de casos de óbitos notificados nas primeiras semanas de 2025, o total de óbitos aumentou em relação ao mesmo período do ano passado.
Nas primeiras 17 semanas deste ano foram registrados 3.218 casos de SRAG, tendo 178 evoluído a óbito. No mesmo período, em 2024, houve 2726 notificações de SRAG. Destes, 259 evoluíram para óbito. Diante do cenário, a SES-GO reforça a importância da vacinação contra a Influenza , disponível atualmente em mais de 900 salas de vacinação nos 246 municípios goianos . A vacina é aplicada nos 246 municípios goianos.
A vacina aplicada é trivalente , contendo as cepas H1N1, H3N2 e B. A meta de cobertura vacinal é de 90% do público-alvo , mas o estado registra um índice de apenas 48,67% , abaixo da média nacional, que está em 55,19% .
Até o momento, Goiás recebeu duas remessas da vacina , totalizando 672 mil doses . De acordo com o Ministério da Saúde, o estado deverá receber mais de 2,8 milhões de doses ao longo da campanha.
Além da vacinação, a SES-GO orienta a população a adotar medidas preventivas , como o uso de máscara em caso de sintomas respiratórios, a higienização frequente das mãos, a prevenção de aglomerações e o isolamento ao apresentar sinais de aderência e o isolamento ao apresentar sinais gripais, além da busca imediata por atendimento médico .
As autoridades de saúde alertam que o aumento na letalidade da SRAG exige atenção redobrada da população , especialmente entre os grupos de risco, como crianças, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades.
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é uma condição clínica caracterizada por sintomas respiratórios intensos, como febre, tosse e dificuldade para respirar, que desativam a hospitalização. Pode afetar pessoas de todas as idades, mas é especialmente perigoso para crianças, idosos e indivíduos com comorbidades. Entre os principais sinais de alerta estão a baixa saturação de oxigênio no sangue, desconforto respiratório e piora do estado geral. Em crianças, sinais como desconforto nasal, tiragem intercostal e desidratação também são indicativos de gravidade.
A SRAG é causada, na maioria dos casos, por infecções virais, como influenza (gripe), vírus sincicial (VSR) e coronavírus, incluindo o SARS-CoV-2, causador da Covid-19. Devido ao seu potencial de causar surtos e pandemias, é uma condição de notificação obrigatória às autoridades de saúde pública. O monitoramento dos casos de SRAG é essencial para o controle de doenças respiratórias e para a adoção de medidas preventivas, como vacinação e campanhas de conscientização.
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