Corretora picada por serpente enquanto gravava em condomínio recebe alta; vídeo

Uma corretora de imóveis precisou ser hospitalizada após ser picada por uma serpente enquanto fazia uma gravação com o celular. No momento do ataque Sany Galdino, de 26 anos, divulgava um condomínio localizado às margens da BR-060, em Anápolis.

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A jovem chegou a gravar a serpente que, segundo ela, se trata de uma cascavel – conhecida pela peçonha tóxica, que ataca os músculos e o sistema nervoso. Sany chegou a passar uma noite na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal Alfredo Abrahão, depois de ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros na última quarta-feira, 30.

“Ela me picou e voltou para a posição de ataque dela e, então, ficou parada olhando para o meu óculos. Eu deixei o óculos lá e fui embora. Estava sentindo muita dor e com a visão turva. Depois fiquei sabendo que o Corpo de Bombeiros foi lá para resgatá-la, e ela estava na mesma posição”, explicou a corretora nas redes sociais. 

Depois de capturada, os bombeiros devolveram a serpente ao habitat natural. Sany diz que parou o carro em um local de mata fechada e preservada que existe no condomínio, não se atentando para a presença do animal – situação que contribuiu para ser pega de surpresa.

A corretora permaneceu internada até esta segunda-feira, 5, quando recebeu alta. Já em casa, ela diz que ainda sente dores e que não consegue caminhar devido ao inchaço provocado pela picada, que atingiu a canela, na região próxima à junta do pé.  

“Desde de o dia da picada não sinto mais gosto de nada doce. No lugar do sabor doce das coisas, vem um gosto amargo horrível”, afirma ao mostrar um prato com pedaços de melancia.

Cobra foi resgatada após ataque | Foto: Reprodução/redes sociais

A picada 

Por meio de uma sequência de storys, Sany contou com detalhes como foi o bote. Ela reforça que já havia terminado de produzir o material no momento do ataque. “Eu gravei um vídeo e fui em direção ao carro olhando para o celular e na hora ela me abocanhou. Eu dei um grito, chutei ela, foram dois segundos de picada. Quando eu olhei e vi aquele tamanho de cobra, nem acreditei”, reforçou.

Como não havia moradores no local, que ainda está inabitado, a corretora buscou ajuda na portaria. O profissional, então, a orientou a procurar a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) mais perto da região. Até então sem sentir muita, a jovem dirigiu até o local, onde foi informada de que não poderia receber socorro na unidade.

Neste momento, conforme Sany, a imobiliária que ela trabalha já estava sabendo do ocorrido e já havia acionado os bombeiros, que a encontraram no caminho e a levaram para o Hospital Municipal Alfredo Abrahão. A jovem, então, começou a sentir os efeitos do veneno.

“Assim que cheguei no hospital eu tomei o soro antiofídico. A primeira coisa que fizeram foi aplicar uma anestesia em cima da picada. Quase doeu mais do que a própria picada da cobra e, em seguida, eles vieram com cinco ampolas do soro para conter a inflamação que estaria por vir. No hospital me falaram que toda essa pele vai descascar e nascer uma nova”, concluiu ao postar a diferença entre as pernas. 

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