De acordo com uma fonte do PSD, o partido está com dificuldade para formatar suas chapas para deputado federal e deputado estadual. Por falta de estrutura nas cidades do interior e, mesmo, na capital. Frise-se que, na campanha para prefeito de Goiânia, o senador Vanderlan Cardoso, presidente do PSD em Goiás, amargou tão-somente um quinto lugar — atrás de Sandro Mabel (União Brasil), Fred Rodrigues (PL), Adriana Accorsi (PT) e Matheus Ribeiro (PSDB).
Em Senador Canedo, a mulher de Vanderlan Cardoso, Izaura Cardoso (PSD), ficou em terceiro lugar para prefeita. Sinal de que os Cardosos estão enfraquecidos no seu principal reduto eleitoral.
Com a base política restrita, o PSD dificilmente terá condições de eleger um deputado federal em 2026. Por isso, há quem aposte que o partido deveria lançar Vanderlan Cardoso — ou Izaura Cardoso — com o objetivo de eleger pelo menos um parlamentar para a Câmara dos Deputados.
Dada a dificuldade de montar uma chapa consistente para deputado federal, há a possibilidade, segundo a fonte, de o PSD bancar o deputado federal Ismael Alexandrino para deputado estadual.
“É bem provável que Ismael diga que irá à reeleição. Mas, quando chegar 2026, é quase certo que faça a opção pela disputa de uma vaga na Assembleia Legislativa. Porque é mais fácil se eleger deputado estadual e o custo da campanha cai pela metade. Como se sabe, uma campanha consistente para deputado federal custará em torno de 5 milhões, se modesta, e 10 milhões de reais, se consistente”, sublinha o militante do PSD. (E.F.B.)
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