Procurador e ex-vereadores de Formosa entram na mira do MPGO suspeitos de fraudar ‘fila dos precatórios’

Um vereador, 14 ex-parlamentares e um advogado entraram na mira do Ministério Público de Goiás (MPGO) na manhã desta terça-feira, 13, durante operação para investigar um esquema de fraudes no pagamento privilegiado de precatórios no município. 

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Os pagamentos, de acordo com o órgão, aconteceram fora da ordem legalmente estabelecida, em favor de membros e ex-membros do legislativo municipal da cidade. Além dos vereadores, um procurador e um ex-procurador do município foram alvo das buscas, assim como um empresário. São eles:

  • Edmundo Nunes Dourado (vereador) 
  • Jesulindo Gomes de Castro (ex-vereador)
  • Jurandir Humberto Alves de Oliveira (ex-vereador) 
  • Emilio Torres de Almeida (ex-vereador) 
  • Jeremias Gomes de Castro (ex-vereador) 
  • Nelio Marques de Almeida (ex-vereador) 
  • Eliton de Paiva (ex-vereador) 
  • Dijair de Sousa Geracy (ex-vereador)
  • Domingos de Sena Lopes Filho (ex-vereador)
  • Miguel Rubens dos Santos Oliveira (ex-vereador) 
  • José Aparecido de Sousa Leite (ex-vereador)
  • Antônio Faleiro Filho (ex-vereador) 
  • Divino Ramos da Silva (ex-vereador) 
  • Wenner Patrick de Sousa (ex-vereador)
  • Gustavo Marques de Oliveira (ex-vereador)
  • Ítalo José Barbosa Xavier (procurador do município) 
  • Alessandro de Sousa Oliveira (ex-procurador município) 
  • Santiago Ferreira Ribeiro (advogado) 
  • Irani Tavares de Campos Araújo (particular)

De acordo com o MP, os suspeitos “furavam a fila” do precatório, usando a influência e conhecimento político, além de contar com o suposto auxílio do ex-procurador e do atual procurador do município, que firmavam acordos para agilizar o pagamento. O valor, então, era pago pela própria prefeitura.

A fraude vinha ocorrendo desde 2022. Entretanto, o MP tomou conhecimento do esquema apenas em janeiro deste ano. Durante a ação de hoje, foram apreendidos computadores, celulares e documentos, incluindo precatórios.

A operação contou com o apoio da Polícia Civil de Goiás (PC-GO) e da Polícia Militar de Goiás (PM-GO), tendo sido acompanhada por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Goiás (OAB-GO). A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Formosa, além da OAB e Câmara Municipal do município, mas não obteve retorno.

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