Cotado desde março para assumir a Secretaria Geral da Presidência de Luiz Inácio Lula (PT), o nome de Guilherme Boulos (Psol) ganhou força nos bastidores do Planalto com a participação da comitiva que acompanhou o velório do ex-presidente uruguaio, José “Pepe” Mujica. Com isso, a entrada do psolista representa mais um aceno de Lula à base do Congresso Nacional durante o processo da Reforma Ministerial frente às eleições de 2026.
A ida inédita do deputado federal à comitiva do presidente praticamente confirma a entrada iminente do parlamentar dentro do círculo interno de Lula. De acordo com bastidores, o convite oficial seria enviado na volta do presidente de viagem à China, contudo a morte do amigo e aliado do petista teria atrapalhado o planejamento. Também estava na comitiva que participou do velório o atual ministro da Secretaria Geral da Presidência, Marcelo Macedo (PT).
Desde decreto de 2023, a pasta é responsável por assistir a presidência através da articulação com movimentos sociais por alinhar os objetivos da gestão pública com a sociedade civil. O objetivo de Lula, portanto, é aprimorar o relacionamento e a comunicação do governo diante da chegada das eleições de 2026.
Contudo, a entrada de Boulos também simboliza o racha interno do PT em torno de Lula e o enquadramento da sigla como um corpo político. Segundo conta interlocutores do Planalto e do Congresso, a entrada de um “forasteiro” dentro do círculo político pode vir a ser uma “aposta arriscada” com as eleições em pouco mais daqui um ano.
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