Conflito entre Israel e Irã deixa 80 mortos nos dois países em primeiros ataques, veja vídeos

O confronto entre Irã e Israel já provocou 81 mortes desde sexta-feira, 13. Após a escalada militar e bombardeios de ambos os lados, Israel afirmou que três pessoas morreram após ataques no centro do país, enquanto o Irã aponta 78 mortos, após ofensiva israelense. O governo iraniano acusou Israel de iniciar uma guerra e prometeu vingança.

Neste sábado, 14, a imprensa estatal do Irã afirmou que ao menos 78 pessoas morreram em um ataque israelense a um conjunto residencial em Teerã. Entre as vítimas, estariam 20 crianças. As autoridades iranianas classificaram o ataque como um crime de guerra.

Sistema de defesa aérea israelense falha e não consegue deter míssil iraniano | Vídeo: Reprodução/ redes sociais

Segundo o jornal The Times of Israel, ao menos três pessoas morreram e 82 ficaram feridas desde o início da retaliação. O país segue em alerta máximo.

A operação militar israelense começou na madrugada de sexta-feira, 13, com bombardeios a instalações nucleares e militares do Irã. Segundo Israel, o objetivo era impedir que o país persa desenvolva uma arma nuclear. O ataque matou líderes da Guarda Revolucionária, militares de alto escalão e dois cientistas nucleares.

COntra-ataque do Irã em Tal Aviv menos de 24 horas do ataques de Israel | Vídeo: Reprodução / redes sociais

Ainda no mesmo dia, o Irã respondeu com o lançamento de cerca de 100 mísseis contra o território israelense. As explosões foram registradas em cidades como Jerusalém e Tel Aviv. Os ataques deixaram dezenas de feridos e geraram pânico na população.

Na manhã de sábado, novos mísseis iranianos atingiram alvos em Israel.

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, acusou Israel de violar o espaço aéreo e prometeu resposta. “A nação iraniana não permitirá que o sangue de seus mártires fique sem vingança”, disse. Khamenei também classificou os ataques como um “grande erro” do governo israelense.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que os bombardeios continuarão “o quanto for necessário”. Segundo ele, o Irã não pode ser autorizado a desenvolver armas nucleares. “Estamos em um momento decisivo da história de Israel”, declarou.

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