Paulo do Vale oficializa Wellington Carrijo como pré-candidato a prefeito de Rio Verde

Em Rio Verde é assim: são três mosqueteiros na campanha: o médico Wellington Carrijo (pré-candidato a prefeito), do MDB, o produtor rural Walter Baylão (vice), do União Brasil, e o prefeito Paulo do Vale, do União Brasil, o principal “general” eleitoral do município. Bem, há um quarto mosqueteiro — D’Artagnan, ou seja, o deputado estadual Lucas do Vale, do MDB. Ah, sim, como o grupo não é misógino, há uma quinta mosqueteira, a deputada federal Marussa Boldrin do MDB.

Wellington Carrijo e Walter Baylão foram lançados como pré-candidatos da base governista por Paulo do Vale e pelo vice-governador Daniel Vilela, presidente do MDB estadual no sábado, 6.

O local do lançamento diz muito — ou tudo. Trata-se da sede do Sindicato Rural de Rio Verde. Noutras palavras, mesmo que outro lançamento seja feito lá, parece carimbado que Wellington Carrijo será o candidato do Agro no município. Pode até ser que alguns produtores rurais marchem com o pré-candidato do PL, ex-deputado estadual Lissauer Vieira. Mas a maioria, quiçá a maioria consistente, estará nos palanques físicos e virtuais do jovem médico.

Na comissão de frente, a do apoio à candidatura da dupla Wellington Carrijo e Walter Baylão, estão — além de Paulo do Vale, do governador Ronaldo Caiado, do União Brasil, de Daniel Vilela, de Lucas do Vale e de Marussa Boldrin — políticos como Isaac Portilho e Manuel Cearense (espécie de voz de Daniel Vilela no Sudoeste de Goiás).

Paulo do Vale, Wellington Carrijo e Walter Baylão: um novo ciclo do mesmo grupo político; ao lado, Daniel Vilela, Marussa Boldrin e Manuel Cearense | Foto: Divulgação

O evento que indicou Wellington Carrijo e Walter Baylão para prefeito e vice contou com a participação de cerca de 3 mil pessoas. Ante aquela multidão firme e irredutível, Daniel Vilela virou-se para Manuel Cearense: “Mané, parece que toda a cidade se levantou para apoiar a candidatura de Wellington”.

Manuel, que é Cearense e tem Gaúcho no nome, riu e, por sua vez, brincou, mas falando sério: “O Walter é Baylão, mas quem vai levar baile são Lissauer Vieira e Osvaldo Júnior. Pelo visto só há dois tipos de eleitores em Rio Verde — os que já estão apoiando Wellington e o que querem apoiar o Carrijo”. Foi a vez de Daniel rir.

Na sua fala, Paulo do Vale disse que “escolheu” a dedo seus sucessores, Wellington Carrijo e Walter Baylão. O prefeito contou que ouviu atentamente a população e depois, como homem da ciência e da modernidade, consultou pesquisas qualitativas. A partir daí, verificou-se o perfil do candidato a prefeito.

As pesquisas sugerem que os eleitores querem mudança, com novos projetos, mas ao mesmo tempo torcem pela manutenção do grupo de Paulo do Vale no poder. Teme-se que um político de outra base, assumindo o poder, desestruture aquilo que o grupo de Paulo do Vale fez — recolocando Rio Verde num ritmo frenético de desenvolvimento estruturado e sustentado. Portanto, o jovem médico Wellington Carrijo não foi escolhido por acaso. Houve método na sua definição. O prefeito sabe o que faz.

Daniel Vilela, Marussa Boldrin e Manuel Cearense: MDB forte e pacificado em Rio Verde | Foto: Divulgação

Daniel Vilela sublinhou que, no seu gabinete de Goiânia (ele sugere: “Meu gabinete é Goiás”), conversa diariamente com empresários que planejam investir em Rio Verde. O motivo, frisou, é que a cidade é bem-administrada — além, é claro, de seu ato potencial para negócios. O agronegócio de Rio Verde é um dos mais modernos e profissionalizados do país.

Há cidades em que a economia está bem adiantada e a política bem atrasada. Em Rio Verde é diferente: a política caminha no mesmo ritmo da economia (em larga escala por causa da capacidade de gestão de Paulo do Vale). Pode não se gostar de um ou outro candidato, mas é inegável que Wellington Carrijo, Lissauer Vieira e Osvaldo Fonseca têm bom nível. Nenhum deles é do baixo clero da política local. Os três são bons nomes.

Na sua fala, Wellington Carrijo agradeceu à sua base política, sobretudo a Paulo do Vale e Lucas do Vale. Frisou que recebeu a missão de disputar a prefeitura com responsabilidade. Ele sabe que substituir um homem da estirpe de Paulo do Vale, um gestor eficiente e dotado de extrema autoridade, não é nada fácil.

Mas o médico frisou que está preparado para os desafios vindouros. Sua prioridade, se eleito, será a busca de resultados que melhorem, ainda mais, a qualidade de vida dos moradores de Rio Verde. Enfatizou que gestão, sua qualidade, é crucial.

Marussa Boldrin enfatizou que Wellington Carrijo e Walter Baylão podem contar com ela para a disputa e fez a defesa da união da base.

Dos 21 vereadores de Rio Verde quatorze já estão com Wellington Carrijo, dada a intermediação de Paulo do Vale. Cinco acompanham Lissauer Vieira e dois estão Osvaldo Júnior. (Euler de França Belém)

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