A Polícia Civil de Goiás (PCGO) informa que foi localizado, neste sábado, 4, um corpo, cuja identificação inicial suspeita é de Douglas José de Jesus, investigado por matar e ocultar o corpo da esposa, Fábia Cristina Santos. A confirmação oficial da identificação será feita após perícia da Polícia Científica. O inquérito segue apurando os fatos e deve ser finalizado nos próximos dias.
Na última quinta-feira, 2, a PCGO cumpriu 21 mandados de busca e apreensão nas cidades de Quirinópolis, Paranaiguara, Presidente Prudente e Cuiabá relacionados a investigação do feminicídio da professora Fábia Cristina. A Polícia Civil deflagrou uma operação em Goiás, São Paulo e Mato Grosso para reunir provas e descobrir o paradeiro de Douglas José, marido da vítima e principal suspeito do crime, que se encontrava foragido até então.
A professora desapareceu no dia 9 de março após viajar com o marido para a missa de sétimo dia do pai dela. O corpo de Fábia foi encontrado no dia 22 de abril dentro do carro do casal. O comandante do Batalhão Ambiental da Polícia Militar (PM), tenente-coronel Geraldo Pascoal, informou ao Jornal Opção que o carro estava dentro de um matagal em uma zona rural entre Goianira e Trindade.
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Relembre o caso
Douglas, também conhecido como Wander José de Jesus, é apontado como o principal suspeito do crime e seguia desaparecido até o último sábado, 4. Ele é réu por um duplo homicídio ocorrido em Quirinópolis, em 1996, e estava foragido. Desde que cometeu o crime, há 27 anos, ele assumiu a outra identidade para fugir da polícia e nunca foi preso.
O casal foi visto pela última vez em 9 de março por câmeras de monitoramento de um posto de gasolina no Bairro Cidade Jardim, em Goiânia, enquanto estava a caminho da missa de sétimo dia do pai da mulher. No mesmo dia em que desapareceu com o marido, ela havia enviado uma mensagem ao filho dizendo “Me ajuda” e não falou mais nada. O print da conversa, disponibilizado pela advogada do caso, Rosemere Oliveira, mostra que o jovem respondeu: “O que? Você me preocupa”.
A investigação, chefiada pela delegada Carla de Bem Monteiro, demorou mais de um mês para elucidar o crime.
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