Com Eerizania Freitas e Márcio Corrêa no páreo, segmento evangélico se divide em Anápolis

No último domingo, 5, a professora e servidora Eerizania de Freitas (UB), pré-candidata à Prefeitura de Anápolis apoiada pelo governador Ronaldo Caiado (UB) e pelo prefeito Roberto Naves (Republicanos), publicou em suas redes um vídeo em que aparece acompanhada de lideranças evangélicas da Assembleia de Deus do município, que, nas imagens, manifestam explicitamente seu apoio a ela.

No entanto, apesar de aparentar ter herdado integralmente o espólio político entre lideranças evangélicas de Márcio Cândido (vice-prefeito anapolino que, enfraquecido, retirou seu nome do páreo após não conseguir o apoio do governador e nem do PL, e ter perder o apoio de Naves na disputa à Prefeitura), o cenário indica que isso está longe de ser realidade.

Antes com Cândido e agora com Eerizania, lideranças evangélicas de diferentes denominações de Anápolis se dividem entre confirmados e indecisos, entre Eerizania e o suplente de deputado federal e pré-candidato do PL, apoiado pelo bolsonarismo, Márcio Correa.

No vídeo citado, a pré-candidata do UB aparece ao lado do presidente da Assembleia de Deus de Anápolis, pastor José Clarimundo; do vice-presidente, pastor Jossele Cesar, e do pastor Dilson Resplandes. Na gravação, Clarimundo enfatiza o apoio conjunto dada à candidata do governador.

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“A minha alegria é em dizer para vocês que nós estamos alinhados, alinhadíssimos, com o governador Ronaldo Caiado, com o Conselho de Pastores de Anápolis, com pastores de várias denominações evangélicas da cidade de Anápolis. Conhecemos a Eerizania, não apenas como membro da Assembleia de Deus de Anápolis, mas como gestora eficientíssima”, afirma Clarimundo, ao lado da professora.

Porém, uma outra importante liderança evangélica ligada à Assembleia de Deus em Anápolis já destacou que o apoio dele não vai para Eerizania, mas sim para Correa. É o caso do ex-senador e irmão do bispo Oídes do Carmo, Luiz do Carmo. “Eu estou fechado com o Márcio. Meu apoio é dele”, disse, ao Jornal Opção.

Ao mesmo tempo, outras lideranças assembleianas, como o pastor Bertie Adais, do Ministério Madureira, disse à reportagem que não há nenhuma decisão tomada na questão. É o mesmo caso do pastor Thiago Cunha, líder da igreja Church in City (antiga Church in Connection), que também afirmou ao Jornal Opção que ainda reflete sobre a questão e, por enquanto, não tem mantido conversas nem com Eerizania e nem com Correa.

Já o bispo Oídes do Carmo, presidente da Assembleia de Deus de Campinas, disse que, depois que a candidatura de Márcio Cândido não se viabilizou, não teve “mais participação no processo eleitoral de Anápolis”, mas que a tendência é que a igreja Assembleia no município “caminhe com a candidata apoiada pelo governador Ronaldo Caiado”.

Oídes disse ainda que “houve muita deslealdade com a postulação de Márcio Cândido”. Há, nos bastidores, uma certa mágoa pela escolha feita pelo PL, de Márcio Correa no lugar de Márcio Cândido. Algumas lideranças ligadas ao vice-prefeito apostavam as fichas de que Bolsonaro e seu partido o filiariam para apoiá-lo, o que acabou não se realizando.

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