MPSC arquivou denúncia contra secretário Castanheira sobre uso indevido de viaturas

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) arquivou o inquérito civil da denúncia contra o secretário de Segurança de Balneário Camboriú, Antônio Gabriel Castanheira Junior. O inquérito criminal já havia sido arquivado anteriormente. 

A denúncia foi feita por um advogado de Balneário Camboriú, em 2021 e apontava supostos usos indevidos de viatura, como idas à Curitiba, cidade de origem do secretário.

O caso ocorreu em 2020 e foi denunciado em 2021 ao MPSC. Já havia outras denúncias que tinham sido arquivadas, desarquivadas e arquivadas novamente. No processo diz que os fatos se deram ‘a partir de 2018’. Já havia sido arquivado o inquérito criminal e agora se deu o arquivamento do inquérito civil. 

Castanheira diz que era era muito notório, quando fizeram a denúncia, que era para ‘detonar a sua imagem’. 

“Desde o início não tinha cabimento. O nome disso é assassinato de reputação. Recebi a notícia nesta terça-feira (21), me ligaram falando sobre o arquivamento. Meus advogados também já estão por dentro. Nunca tive dúvida de que isso seria arquivado, porque o que fizeram comigo foi até criminoso”, explica.

O secretário informa que na época pegaram foto de uma viatura ao lado do carro dele, na frente do estande tiro que era de sua propriedade, localizado em Curitiba. 

“A Rede Globo divulgou como se fosse eu que estava com o carro, e era um guarda municipal. Fomos juntos para Curitiba, há imagens que mostram que o meu carro passa no pedágio e depois passa a viatura. O relatório do Gaeco informou que eu estava com o meu carro e que a viatura retornou para Balneário no mesmo dia e eu permaneci com o meu carro em Curitiba no fim de semana”, salienta, comentando ainda que pode usar viatura e que há lei federal que o ampara, além de ele ser policial civil.

Castanheira relembra que o GM em questão foi para Curitiba para ir ao Exército pegar autorizações de fuzis que estavam lá – o Exército deu declaração, emitida no setor de produtos controlados, e foi repassado ao MPSC hora de entrada e saída do guarda no quartel. 

“Então ele passou no meu clube, pediu para eu assinar documentos, almoçou comigo e retornou para Balneário. Era fim de semana, eu permaneci em Curitiba com o meu carro e ele retornou para Balneário com a viatura. Todas essas informações estavam no inquérito, mas a Rede Globo não comentou que eu estava com o meu carro e deu a entender que eu fui ao clube com a viatura. Com certeza foi para detonar a minha imagem, mas agora foi arquivado”, completa, reiterando que ‘não tinha a menor dúvida’ que não tinha como ser condenado pela situação, que na época foi utilizada inclusive para pedir o seu afastamento do comando da Secretaria de Segurança de Balneário Camboriú.

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