Justiça reconduz Santana Pires à presidência do PMB em Goiás

Em decisão proferida na última quinta-feira, 23, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acatou recurso do presidente do Partido da Mulher Brasileira (PMB) em Goiás, Erciley Pires Santana, conhecido como Santana Pires, e o reconduziu à direção estadual do partido. Pires havia sido destituído da Comissão Provisória da legenda pela direção nacional há três meses, em 23 de fevereiro, mas decidiu entrar com um mandado de segurança para retornar ao posto.

Conforme a decisão do ministro Floriano de Azevedo Marques, a destituição de Santana Pires pela Executiva nacional ocorreu “sem nenhuma motivação aparente, o que evidencia o risco de dano à gestão partidária do órgão estadual em ano de pleito eleitoral”.

“Ressalte-se que, no caso dos autos, a grei nacional teve a oportunidade de esclarecer as circunstâncias, os fundamentos e os procedimentos relacionados à destituição da Comissão Provisória presidida pelo impetrante, mas ela decidiu não se manifestar, caracterizando inércia que denota a falta de motivação da destituição sumária, fato que só corrobora a necessidade de resguardar o direito líquido e certo do impetrante ao contraditório e à ampla defesa em face da postura omissiva do impetrado”, alegou o ministro.

Ao Jornal Opção, Santana Pires disse ter recebido a decisão “com muita tranquilidade e com sentimento de que a justiça foi feita” contra “uma decisão equivocada por parte da Direção Nacional do Partido e por grupos de lideranças contrárias de Goiás, que naquele momento tramaram de forma equivocada e truculenta a retirada” de seu grupo.

Polêmica

Em maio do ano passado, durante a sessão na Câmara Municipal de Goiânia, a vereadora Aava Santiago (PSDB) acusou Santana Pires de ter agredido uma servidora da Casa. Segundo Aava, Santana chamou a funcionária de “imprestável” e teria tentado agredi-la fisicamente. Logo após a fala no plenário da Casa, os vereadores Leandro Sena e Ronilson Reis anunciaram a saída da sigla.

A confusão teria ocorrido porque a servidora não autorizou a posse de dois vereadores do PMB por questão de documentos. A posse estava prevista para acontecer após pedido de licença por parte dos vereadores Edgar Duarte e Pastor Wilson (ambos do PMB).

Questionado pelo Jornal Opção na ocasião, Santana disse que a história estava “distorcida”, mas que esclareceria tudo na semana seguinte, na sessão do dia 15 de maio. Porém, no dia previsto, o presidente do PMB goiano não compareceu.

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