Alexandre de Morais vota por cassação do PMB e manutenção do Avante em Goiânia

O ministro Alexandre de Morais, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acompanhou o voto do relator, ministro Nunes Marques, em relação ao pedido de cassação das chapas de vereadores do PMB e do Avante na Câmara de Goiânia. Ainda faltam cinco ministros para votarem, mas o voto de Morais tem um peso no tribunal.

No relatório, Nunes Marques decidiu pela cassação dos mandatos do PMB e pela manutenção dos cargos do Avante. Com isso, correm riscos de perda das cadeiras os vereadores Pastor Wilson e Edgar Duarte, ambos do PMB; e pelo Avante, os parlamentares Thialu Guiotti e Geverson Abel.

Recentemente, Abel trocou o Avante pelo Republicanos e assumiu o comando da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Economia Criativa de Goiânia (Sedec). Na sua vaga, assumiu o suplente do Avante, Jaiminho.

Tanto o PMB quanto o Avante são julgados por fraude nas cotas de gênero nas eleições de 2020, em um processo que agora alcança sua terceira e última instância. As ações contra as duas legendas foram protocoladas pelo Partido Verde.

Outras cassações

O TSE vai analisar ainda na próxima sexta-feira, 23, se o Agir (antigo Partido Trabalhista Cristão – PTC), o Partido Social Cristão (PSC) e o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) cometeram fraude nas cotas de gênero nas eleições de 2020, e podem ter confirmada a cassação das chapas.

Neste caso, há riscos de perda de mandatos: Paulo Henrique da Farmácia (Agir) e Leia Klebia (Podemos), que foi eleita pelo PSC.

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