Gustavo Gayer, Kajuru, Bolsonaro e TJ-GO; os alvos e processos que Flávio Dino vai herdar no STF

Flavio Dino assume nesta quinta-feira, 22, a vaga de Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF). Indicado pelo presidente Lula (PT), Dino foi governador do Maranhão, Senador e ministro da Justiça. Ele herda uma série de ações e alvos de processos da ex-ministra Rosa Weber. Entre os alvos de procesos estão o deputado federal por Goiás Gustavo Gayer (PL), o senador Jorge Kajuru (PSB) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Dino também deve atuar em oito processos com origem no Tribunal de Justiça de Goiás, sendo quatro de direito tributário, três de direito administrativo e um de direito civil.

Ao todo, são 344 processos que já estão na mesa do novo ministro. Na lista estão ações sensíveis, como a apuração da gestão de Bolsonaro durante a pandemia de Covid-19 e descriminalização do aborto em até 12 semanas de gestão. Assim que tomar posse na cerimônia marcada na Catedral Metropolitana de Brasília, Dino já está apto a receber novos casos que chegarem ao Supremo através do sistema de distribuição entre ministros.

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Processos contra goianos

O deputado goiano e pré-candidato a prefeitura de Goiânia, Gustavo Gayer (PL), é alvo de uma ação pelo crime de racismo e injúria movida pela Procuradoria-Geral da República. Ao participar de um podcast, Gayer comparou o QI de africanos ao de macacos.

“Quase tudo lá é ditadura. Democracia não prospera na África. Por que? Para você ter uma democracia, você tem que ter o mínimo de capacidade cognitiva de entender o bom e o ruim e o certo e o errado. Então, tentaram fazer democracia na África várias vezes. Mas o que acontece? Um ditador toma conta de tudo e o povo ‘êêê’. O Brasil está desse jeito, o Lula chegou na Presidência e o povo ‘êê, picanha e cerveja”, disse à época

Já o senador Jorge Kajuru é alvo de uma ação por dizer que o ministro do Supremo Gilmar Mendes “vendia sentenças”, em 2019. No ano passado, no entanto, Kajuru enviou carta à Mendes em que pede desculpas ao ministro pelas “duras críticas”. “Peço a sua compreensão para um ponto: quando disparei a metralhadora contra Vossa Excelência, eu vivia o pior momento de depressão em minha vida, fazia duas sessões de psicanálise por semana”, escreveu.

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