Julgamento que pode cassar mandato de Léia Klebia na Câmara de Goiânia é interrompido no TSE

A cassação do mandato da vereadora por Goiânia, Léia Klebia (Podemos), foi retirada de julgamento no plenário virtual do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O mérito havia entrado em pauta na última sexta-feira, 23, e teria duração de uma semana para os ministros votarem.

No entanto, o ministro Raul Araújo Filho pediu destaque ao julgamento, ou seja, agora ele vai ocorrer em plenário presencial. Em seguida, as partes precisam ser notificadas para que o julgamento entre em pauta novamente.

Léia Klebia foi eleita pelo Partido Social Cristão (PSC). A sigla está sendo julgada por suposta fraude nas cotas de gênero nas eleições de 2020, e se os ministros entenderem que procede, a parlamentar perde seu mandato.

O TSE iniciou o julgamento ainda do Agir (antigo Partido Trabalhista Cristão – PTC), e o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), todos por fraude na cota de gênero nas eleições de 2020, com o ministro Nunes Marques como relator.

Além da vereadora, Paulo Henrique da Farmácia (Agir) também pode perder seu mandato, enquanto o PRTB não possui representação atualmente na Câmara de Goiânia.

No total, nove cadeiras da Câmara estão sob questionamento judicial, incluindo Léo José, eleito pelo PTB, que aguarda decisão do TSE, cujo julgamento ainda não foi agendado. Ele perdeu o mandato no ano passado, mas obteve liminar para recuperá-lo, aguardando agora a decisão do tribunal superior.

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