Aos 40 anos de idade, 22 anos após um dos crimes mais comentados do país, Suzane von Richthofen passou a se chamar Suzane Louise Magnani Muniz, oficialmente. O objetivo é se afastar do sobrenome reconhecível, sem cortar completamente o vínculo familiar. Suzane optou por adotar um dos sobrenomes do marido e o sobrenome da avó materna, Lourdes Magnani Silva Abdalla, que morreu em 2012, aos 92 anos. Marísia, mãe de Suzane, não carregava o “Magnani”.
Suzane conheceu Felipe Zecchini Muniz, 39 anos, em março do ano passado, pelo Instagram, dois meses após deixar a prisão. Os dois começaram a namorar e ela engravidou em maio, quando foi morar com o médico em Bragança Paulista, onde a família do marido é bastante conhecida.
A criança, registrada três dias após o nascimento, recebeu o sobrenome do pai e o novo sobrenome da mãe. Entretanto, o “von Richthofen” ainda consta no campo da certidão destinado aos avós maternos, ao lado dos nomes dos avós/vítimas, Manfred e Marísia.

As informações são provenientes do jornal O Globo e do jornalista e autor, Ulisses Campbell, que escreveu o livro Mulheres Assassinas, que conta a história de von Richthofen, Flordelis e Elize Matsunaga.
De acordo com o jornalista, Suzane e Felipe decidiram declarar união estável para alterar o sobrenome e tentar afastar da família o estigma do crime que ela cometeu em 2002. Inclusive, notícias anteriores já mencionavam que o filho de Suzane se chamaria Felipe, como o pai, e não teria o sobrenome da mãe para evitar que a criança seja vinculada ao crime. O detalhe, que chamou atenção, é que esse teria sido um pedido da família do rapaz.

Relembre o caso:
Suzane foi condenada pelo assassinato dos próprios pais, Marísia e Manfred Von Richthofen. O casal foi golpeado com barras de ferro enquanto dormia. As investigações descobriram que a “tentativa de assalto” na casa dos Richthofen foi, na verdade, um assassinato premeditado e arquitetado por Suzane em 2002, com ajuda do ex-namorado, Daniel Cravinhos, e do irmão dele, Cristian Cravinhos, ambos também foram condenados. O objetivo seria ficar com a herança da família, avaliada em R$ 10 milhões na época do crime.
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