Governo federal comemora crescimento de 2,9% do PIB, mas taxa foi menor do que 2021 e 2022

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou sobre os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano passado, o crescimento foi de 2,9%. Porém, o índice foi menor em relação a 2021 e 2022, quando o PIB cresceu 4,8% e 3%, respectivamente.

Haddad observou que o resultado superou as expectativas do governo federal, que a princípio previa aproximadamente 2% de crescimento no ano. Ele explicou que muitos esperavam uma desaceleração econômica devido à política monetária restritiva, mas apesar disso, a economia avançou e manteve-se em torno de 3%. Para este ano, o ministro projeta tendência, que deve ficar em torno de 2,2%.

Embora, como mencionado pelo ministro, que a economia do Brasil foi puxada pela produção agrícola, consumo das famílias e do próprio governo, para este ano a expectativa é que haja investimentos para sustentar o crescimento econômico.

“Nós queremos criar um ambiente de negócio necessário para que o empresário invista fortemente, porque esse investimento é que realmente melhora as condições econômicas. Com investimento, você cresce sem risco inflacionário”, acentuou o ministro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também comemorou a retomada da economia no seu primeiro ano do terceiro mandato. “O PIB do Brasil cresceu 2,9% em 2023, segundo o IBGE. Vocês lembram que a previsão de alguns era 0,9%? Crescemos bem mais que o previsto e vamos continuar trabalhando para crescer com qualidade e pela melhora de vida de todos”, frisou.

Taxa Selic

Haddad abordou a política monetária, mencionando uma possível continuação da queda na taxa Selic, taxa básica de juros, o que poderia melhorar ainda mais as condições para os investidores nos próximos meses. Ele expressou confiança no potencial de crescimento para o ano, desde que as políticas fiscal e monetária continuem alinhadas.

Em relação às projeções da equipe econômica, a Secretaria de Política Econômica estima um crescimento de 2,2% do PIB para este ano, o que deve representar uma desaceleração em comparação aos anos anteriores. No entanto, o mercado financeiro prevê um crescimento ainda menor, com uma alta de 1,75% de acordo com uma pesquisa conduzida pelo Banco Central (BC).

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