Técnicos das universidades e institutos federais devem entrar em greve em Goiás

Os técnico-administrativos da Universidade Federal de Goiás (UFG) aprovaram deflagração de greve a próxima segunda-feira, 11. No entanto, a materialização desse movimento está condicionada à decisão da maioria das assembleias realizadas nas instituições públicas de ensino superior em todo o Brasil, nas quais os trabalhadores devem deliberar sobre sua efetivação. “É uma mobilização nacional”, explica Fernando Mota, coordenador-geral do Sint-IESGO.

Na Universidade Federal de Goiás (UFG), setores como o Hospital das Clínicas (HC), as Faculdades de Odontologia e de Farmácia, o Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP) e o Hospital Veterinário (HV) têm registrado uma intensificação da mobilização na área da saúde. Nesta segunda-feira, 4, a direção do Sint-IFESGO conduziu mais uma reunião com a categoria no Hospital das Clínicas, continuando o processo de construção da greve, conforme as reuniões realizadas em fevereiro e no início de março.

Fernando César Mota é o coordenador-geral do Sint-IESGO. Foto: redes sociais

Fernando destaca que a greve dependerá da aprovação em assembleias realizadas em diversas instituições de ensino superior do país, mas que tudo indica que devem paralisar as atividades. Uma plenária da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) está programada para o sábado, 9, e vai determinar se de fato a greve terá início dois dias depois.

Mota ressalta que a motivação para a greve é a falta de reajuste ou recomposição salarial nos últimos seis anos para os técnicos-administrativos, que enfrentam os salários mais baixos entre as carreiras do Executivo federal.

A categoria reivindica reajuste salarial de 34,32%, porém, até o momento, o Governo Federal não indicou a possibilidade de conceder tal aumento para o ano de 2024. Além disso, os técnico-administrativos pleiteiam a reestruturação da carreira, considerando a extinção de vários cargos, o que impede a realização de concursos públicos.

Em comunicado divulgado no site, o Sint-Ifesgo alerta a comunidade sobre o risco iminente de greve nas instituições federais de todo o Brasil, caso o governo federal não apresente uma proposta considerada razoável para a reestruturação de carreira dos técnicos-administrativos. Destaca-se que essa situação pode impactar a prestação de serviços em saúde e outras áreas de atendimento.

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