MDB pode saltar de 6 para 13 vereadores em Goiânia

O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) atualmente é dono da maior bancada na Câmara Municipal de Goiânia com seis vereadores. Só que esse número deve aumentar com a finalização dos julgamentos de cassação de chapa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e janela partidária. A expectativa é de que o partido ultrapasse dez parlamentares.

A estratégia do MDB faz parte da montagem de chapa de vereadores para as eleições municipais deste ano. Conforme o presidente metropolitano da legenda, Agenor Mariano, anteriormente para o Jornal Opção, o plano seria eleger pelo menos doze cadeiras na Casa.

Com a abertura da janela partidária amanhã, quinta-feira, 6, há possibilidade do MDB já contar dois parlamentares no quadro: Luciula do Recanto (PSD) e Pedro Azulão Jr. (PSB). Ainda foram citados outros vereadores nas conversas envolvendo chapa: Juarez Lopes (PDT), Sandes Júnior (PP), Wellington Bessa (DC) e Paulo Magalhães (União Brasil).

Outro nome que surgiu nos corredores do plenário foi o de Lucas Kitão, atualmente pré-candidato a prefeito de Goiânia pelo Partido Social Democrático (PSD). Entretanto, ele esclareceu que foram conversas antigas antes da sua decisão de buscar uma candidatura.

Nomes vetados

Os únicos nomes que foram vetados para entrar na chapa do MDB foram os dos vereadores Igor Franco (Solidariedade) e Sargento Novandir (Avante). Além do presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), Luan Alves.

Outro vereador?

Com a confirmação da cassação de chapas do Partido da Mulher Brasileira (PMB), Partido Social Cristão (PSC) e Partido Trabalhista Cristão (PTC, atual Agir), novos vereadores devem assumir mandatos na Câmara Municipal. Além do retorno de Markim Goyá (PRD) e Bill Guerra (Solidariedade), os próximos na fila são Fabrício Rosa (PT) e Tiãozinho Porto (MDB), ou seja, possivelmente mais um emedebista.

Quociente eleitoral e sobras

Com as atuais regras eleitorais do quociente eleitoral e as sobras, a expectativa é de que poucos partidos, como o MDB, vão concentrar grande parte das candidaturas de reeleição. Com a necessidade de atingir o quociente eleitoral, muitos vereadores temem que partidos menores possam ter votação suficiente para isso. Fora que as siglas menores também possuem receio que grandes candidatos possam afastar os filiados e o restante da chapa.

Lembrando que o quociente eleitoral é o resultado do cálculo entre votos válidos e cadeiras disponíveis. Caso o partido supero esse valor, ele consegue eleger um candidato. Já quando sobram vagas e nenhuma legenda consegue atingir o mínimo, inicia-se o processo de sobras para preenchimento do restante das vagas com valores menos.

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