OS desiste de administrar hospital em Anápolis; Prefeitura corre atrás de alternativa para 2024

Ao longo do último ano, a Prefeitura de Anápolis construiu duas unidades de saúde, que estão prontas para serem inauguradas: a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Mulher, na antiga sede do Hospital Jamel Cecílio, e o Hospital Municipal Georges Hajjar (HMGM), com capacidade de 86 leitos. Entretanto, na última terça-feira, 26, a Organização Social (OS) Agir, que iria gerir as unidades, desistiu do contrato. 

Um dos contratos, no valor de R$ 30.399.884 para gerir o HMGH, se daria por dispensa de licitação, mas não chegou a ser celebrado. Por não constar no Plano Plurianual (PPA) e Lei Orçamentária Anual (Loa) do município, o Ministério Público de Contas (MPC) solicitou que o Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCMGO) analisasse a contratação da OS Agir Saúde. 

Com a desistência da Agir, a Prefeitura busca inaugurar as unidades com outra gestão ainda em 2024. O prefeito Roberto Naves (Republicanos) afirma que a Agir foi a instituição escolhida por ser uma das mais respeitadas do estado — a OS administra o CRER Henrique Santillo e o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage (Hugol). O prefeito, entretanto, não especificou se a administração buscaria outra OS ou se optaria pelo modelo de administração direta.

“Dispensa de licitação não é ilegal”, diz Roberto Naves. “O MPC e TCMGO apenas questionaram, mas não houve pressão por parte das instituições para a desistência do contrato.” Segundo o prefeito, a desistência da Agir teria sido motivada por pressões políticas. Interlocutores da OS afirmam que o receio foi causado pela possibilidade das demandas imprevistas comprometerem o orçamento da Prefeitura em 2025, inviabilizando a celebração do contrato “no apagar das luzes de uma gestão”.

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