{"id":1089,"date":"2024-02-06T17:28:55","date_gmt":"2024-02-06T20:28:55","guid":{"rendered":"https:\/\/agencia2.jornalfloripa.com.br\/ler\/1089"},"modified":"2024-02-06T17:28:55","modified_gmt":"2024-02-06T20:28:55","slug":"incendio-no-pantanal-esta-controlado-diz-instituto-homem-pantaneiro","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/agencia2.jornalfloripa.com.br\/ler\/1089","title":{"rendered":"Inc\u00eandio no Pantanal est\u00e1 controlado, diz Instituto Homem Pantaneiro"},"content":{"rendered":"
O inc\u00eandio que, desde o dia 27 de janeiro, estava atingindo a regi\u00e3o da Serra do Amolar (foto), em Mato Grosso do Sul, est\u00e1 sob controle, mas deixou 2,7 mil hectares destru\u00eddos, em uma \u00e1rea considerada Patrim\u00f4nio Natural da Humanidade. Segundo o Instituto Homem Pantaneiro (IHP), \u201ch\u00e1 uma situa\u00e7\u00e3o de controle do fogo neste momento. Infelizmente, o inc\u00eandio n\u00e3o acabou no sentido que as cicatrizes agora ficam mais evidentes\u201d.<\/p>\n<\/p>\n Localizada no Pantanal, pr\u00f3xima a Corumb\u00e1, a Serra do Amolar contribui significativamente para a forma\u00e7\u00e3o de um\u00a0corredor de biodiversidade e para a prote\u00e7\u00e3o ambiental. H\u00e1 na regi\u00e3o intera\u00e7\u00f5es de fatores geogr\u00e1ficos, clim\u00e1ticos e ecol\u00f3gicos que criam ecossistemas particulares que n\u00e3o s\u00e3o encontrados em outras partes do Pantanal.<\/p>\n Devido a v\u00e1rias particularidades, incluindo os seus elementos naturais, geogr\u00e1ficos e ecol\u00f3gicos, a regi\u00e3o \u2013 com cerca de 80 km de morrarias [coletivo de morros] a quase mil quil\u00f4metros de altitude \u2013 tem potencial de abrigar esp\u00e9cies de plantas e animais que s\u00e3o de exclusividade da Serra do Amolar.<\/p>\n \u201cAl\u00e9m disso, trata-se de um territ\u00f3rio considerado uma barreira natural para o fluxo das \u00e1guas, que se difere completamente de todo o restante do bioma. Ali existe uma variedade de terrenos e paisagens, \u00e1reas com caracter\u00edsticas de Mata Atl\u00e2ntica, de Pantanal, de Amaz\u00f4nia, o que resulta na sua riqueza de biodiversidade\u201d, explica o IHP.<\/p>\n Segundo o instituto, o inc\u00eandio florestal teve in\u00edcio em 27 de janeiro, provavelmente causado por um pequeno propriet\u00e1rio rural da regi\u00e3o. Ele teria iniciado o fogo quando tentava limpar uma vegeta\u00e7\u00e3o flutuante chamada bagaceiro. Ao se aglomerar, essa vegeta\u00e7\u00e3o cria pequenas ilhas que impedem a movimenta\u00e7\u00e3o pelo rio.<\/p>\n \u201cEle [o fazendeiro] chegou a ser informado sobre o in\u00edcio das chamas, ap\u00f3s constata\u00e7\u00e3o do caso na central de monitoramento que o IHP possui em Corumb\u00e1. A Pol\u00edcia Militar Ambiental tamb\u00e9m foi informada sobre o registro do in\u00edcio do inc\u00eandio para atuar na fiscaliza\u00e7\u00e3o\u201d, relatou, em nota, o instituto.<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" O inc\u00eandio que, desde o dia 27 de janeiro, estava atingindo a regi\u00e3o da Serra do Amolar (foto), em Mato Grosso do Sul, est\u00e1 sob controle, mas deixou 2,7 mil hectares destru\u00eddos, em uma \u00e1rea considerada Patrim\u00f4nio Natural da Humanidade. Segundo o Instituto Homem Pantaneiro (IHP), \u201ch\u00e1 uma situa\u00e7\u00e3o de… Continue lendo
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