{"id":152478,"date":"2025-04-03T16:18:38","date_gmt":"2025-04-03T19:18:38","guid":{"rendered":"https:\/\/agencia2.jornalfloripa.com.br\/ler\/152478"},"modified":"2025-04-03T16:18:38","modified_gmt":"2025-04-03T19:18:38","slug":"em-decisao-da-onu-brasil-amplia-territorio-e-ganha-area-maritima-do-tamanho-da-alemanha","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/agencia2.jornalfloripa.com.br\/ler\/152478","title":{"rendered":"Em decis\u00e3o da ONU, Brasil amplia territ\u00f3rio e ganha \u00e1rea mar\u00edtima do tamanho da Alemanha"},"content":{"rendered":"
\n

O Brasil conquistou o direito de explorar uma nova \u00e1rea mar\u00edtima no Atl\u00e2ntico, equivalente ao territ\u00f3rio da Alemanha. A Comiss\u00e3o de Limites da Plataforma Continental (CLPC), ligada \u00e0 ONU, aprovou a reivindica\u00e7\u00e3o brasileira para expandir sua plataforma continental na Margem Equatorial, garantindo ao pa\u00eds mais 360.000 km\u00b2 de espa\u00e7o mar\u00edtimo.<\/p>\n

Essa decis\u00e3o permite ao Brasil explorar recursos naturais e riquezas do subsolo marinho al\u00e9m das 200 milhas n\u00e1uticas estabelecidas pela legisla\u00e7\u00e3o internacional. Em alguns pontos, a Zona Econ\u00f4mica Exclusiva poder\u00e1 se estender at\u00e9 350 milhas n\u00e1uticas da costa.<\/p>\n

Desde 2017, o Brasil busca ampliar sua soberania sobre o Atl\u00e2ntico. Essa conquista, liderada pela Marinha do Brasil, fortalece a posi\u00e7\u00e3o estrat\u00e9gica do pa\u00eds na explora\u00e7\u00e3o de recursos marinhos. <\/p>\n

No entanto, a decis\u00e3o da CLPC n\u00e3o implica explora\u00e7\u00e3o imediata de petr\u00f3leo, pois a \u00e1rea em que a Petrobras aguarda autoriza\u00e7\u00e3o do Ibama j\u00e1 estava dentro dos limites anteriores. A amplia\u00e7\u00e3o da plataforma continental brasileira faz parte do Plano de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira (LEPLAC), iniciado em 1989. <\/p>\n

O projeto divide a plataforma em tr\u00eas regi\u00f5es: Sul, Equatorial e Oriental\/Meridional. Em 2019, a CLPC aprovou a expans\u00e3o na Regi\u00e3o Sul, e agora, em mar\u00e7o de 2025, aceitou a da Margem Equatorial. O pr\u00f3ximo passo ser\u00e1 a an\u00e1lise da proposta para a Margem Oriental, que poder\u00e1 garantir ainda mais espa\u00e7o mar\u00edtimo ao Brasil. <\/p>\n

A decis\u00e3o da ONU representa um avan\u00e7o na geopol\u00edtica brasileira e na explora\u00e7\u00e3o sustent\u00e1vel de recursos oce\u00e2nicos. Com isso, o Brasil amplia seu potencial econ\u00f4mico na explora\u00e7\u00e3o de petr\u00f3leo, g\u00e1s e biodiversidade marinha.<\/p>\n

Leia tamb\u00e9m:<\/strong><\/p>\n