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Morreu na noite desta quarta-feira (2) a jornalista Wanda Chase, ao passar por uma cirurgia de aneurisma da aorta no Hospital Tereza de Lisieux, em Salvador. <\/strong>Segundo a fam\u00edlia, ela anunciou que estava com problemas de sa\u00fade h\u00e1 cerca de um m\u00eas, ap\u00f3s uma virose. A jornalista foi diagnosticada com uma infec\u00e7\u00e3o urin\u00e1ria depois com uma infec\u00e7\u00e3o intestinal.<\/p>\n

A fam\u00edlia informou o falecimento por meio de nota\u00a0e disse que a jornalista foi uma mulher pioneira e inspiradora na luta pela igualdade racial e pela representatividade na m\u00eddia.<\/p>\n

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\u201cSua partida deixa um vazio irrepar\u00e1vel, mas seu legado de luta, perseveran\u00e7a e paix\u00e3o pela vida e pela justi\u00e7a social continuar\u00e1 a inspirar gera\u00e7\u00f5es futuras. Para n\u00f3s, seus familiares, Wanda \u00e9 refer\u00eancia de alegria, determina\u00e7\u00e3o, sensatez, honestidade e compet\u00eancia. Na vida a Wanda amou tudo que fez e nosso amor por ela \u00e9 para sempre\u201d, diz a nota.\n<\/p><\/blockquote>\n
Nascida no Amazonas, Wanda Chase construiu sua carreira no jornalismo, passando pelo Jornal A Cr\u00edtica, Rede Manchete, TV\u00a0Cabo Branco, Rede Globo Nordeste e, por \u00faltimo, a convite, por 27 anos na TV Bahia<\/strong>. Wanda atuou como rep\u00f3rter, editora, colunista e apresentadora, al\u00e9m de ter sido militante do movimento negro, lutando por mais visibilidade e inclus\u00e3o para as comunidades afrodescendentes.<\/p>\n
\u201cMesmo ap\u00f3s sua aposentadoria, Wanda\u00a0continuou ativa, escrevendo sua coluna \u201cOpra\u00ed Wanda Chase\u201d no Portal IBahia e trabalhando em projetos como um podcast Bastidores com Wanda Chase\u00a0e um livro sobre a ax\u00e9 music\u201d, afirma a nota de pesar.<\/p>\n
O vel\u00f3rio\u00a0ser\u00e1 na sexta-feira (4) a partir das 13h no Cemit\u00e9rio do Campo Santo, sala 03 – no bairro da Federa\u00e7\u00e3o, em Salvador.<\/p>\n
Homenagem<\/h2>\n
Em nota, a Secretaria de Cultura da Bahia lamentou a morte de Wanda e disse\u00a0que a jornalista teve a trajet\u00f3ria marcada pela luta em defesa da igualdade racial e da representatividade na m\u00eddia. “Sua atua\u00e7\u00e3o em importantes ve\u00edculos de comunica\u00e7\u00e3o a consolidou como uma das mais importantes jornalistas da Bahia.”<\/p>\n
A pasta ainda ressalta que a jornalista seria homenageada com o t\u00edtulo de Cidad\u00e3 Baiana em mar\u00e7o, mas devido \u00e0 hospitaliza\u00e7\u00e3o, n\u00e3o foi poss\u00edvel.<\/p>\n
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, postou uma foto em homenagem \u00e0 jornalista. “Sua partida deixa uma lacuna no jornalismo e na luta por igualdade racial e justi\u00e7a social”, disse.
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Uma publica\u00e7\u00e3o compartilhada por Margareth Menezes (@margarethmenezes)<\/a><\/p>\n<\/div>\n<\/blockquote>\n
O m\u00fasico Carlinhos Brown agradeceu Wanda pelo trabalho como comunicadora.\u00a0“Seu poder de comunica\u00e7\u00e3o era t\u00e3o forte que, quando ela chegava na TV, at\u00e9 as comidas ganhavam cheiro atrav\u00e9s das telas. As roupas, a dan\u00e7a, o olhar, o canto africano. E seus resqu\u00edcios ganhavam profundidade atrav\u00e9s da sua pot\u00eancia comunicadora e da sua oralidade”.<\/p>\n
\u00a0A cantora Daniela Mercury tamb\u00e9m fez refer\u00eancia \u00e0 jornalista nas redes sociais. “Nossa Rainha Amazonense dos blocos Afro que contribuiu tanto para o jornalismo e a cultura da Bahia, V\u00e1 em paz. V\u00e1 com todas as prote\u00e7\u00f5es e todo o ax\u00e9”.<\/p>\n
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