{"id":152592,"date":"2025-04-03T18:36:40","date_gmt":"2025-04-03T21:36:40","guid":{"rendered":"https:\/\/agencia2.jornalfloripa.com.br\/ler\/152592"},"modified":"2025-04-03T18:36:40","modified_gmt":"2025-04-03T21:36:40","slug":"centrais-sindicais-e-patronais-criticam-tarifaco-de-trump","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/agencia2.jornalfloripa.com.br\/ler\/152592","title":{"rendered":"Centrais sindicais e patronais criticam tarifa\u00e7o de Trump"},"content":{"rendered":"
O \u201ctarifa\u00e7o\u201d anunciado pelo\u00a0presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,\u00a0que pode impactar em 10% o pre\u00e7o das exporta\u00e7\u00f5es brasileiras ao pa\u00eds da Am\u00e9rica do Norte provocou\u00a0rea\u00e7\u00e3o de\u00a0entidades de trabalhadores e patronais brasileiras. As entidades Central \u00danica dos Trabalhadores (CUT), For\u00e7a Sindical,\u00a0Uni\u00e3o Geral dos Trabalhadores (UGT),\u00a0Central dos Trabalhadores e\u00a0Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e P\u00fablica Central do Servidor divulgaram nota na qual dizem que a sobretaxa imposta aos produtos exportados pelo Brasil ter\u00e1 impactos negativos sobre a produ\u00e7\u00e3o e o emprego, e elogiam a Lei da Reciprocidade, aprovada\u00a0pelo Congresso Nacional<\/a> e que, ap\u00f3s sancionada,\u00a0permitir\u00e1\u00a0ao governo brasileiro reagir \u00e0 medida\u00a0dos Estados Unidos.<\/p>\n<\/p>\n Em outro trecho da nota, as entidades apontam que \u201cem vez de conter a decad\u00eancia do imp\u00e9rio norte-americano, como promete o chefe da Casa Branca, o protecionismo agravar\u00e1 os problemas que afetam a economia mundial, desencadeando uma guerra comercial que pode resultar em uma nova depress\u00e3o e alimentando o nacionalismo xen\u00f3fobo\u201d<\/strong><\/p>\n As centrais sindicais defendem que o pa\u00eds se \u201cproteja\u201d e se \u201cprepare\u201d para responder \u00e0 iniciativa unilateral de Trump. \u201cNesse sentido, em nome da classe trabalhadora brasileira, as centrais sindicais manifestam apoio \u00e0 Lei da Reciprocidade, aprovada por unanimidade no Senado, que autoriza o governo federal a retaliar pa\u00edses ou blocos que imponham barreiras comerciais a produtos brasileiros\u201d, afirma a nota.<\/p>\n Por fim, as centrais destacam tamb\u00e9m que apoiam o fortalecimento da ind\u00fastria nacional, o incentivo \u00e0 produtividade e a gera\u00e7\u00e3o de empregos de qualidade<\/strong>. Al\u00e9m disso, defendem ainda o fortalecimento do BRICS\u00a0e os tratados internacionais vigentes.<\/p>\n A Federa\u00e7\u00e3o das Ind\u00fastrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) disse que a nova tarifa adotada pelos EUA\u00a0n\u00e3o \u00e9 positiva ao Brasil, mas \u201cprecisa ser analisada com mais profundidade\u201d.<\/strong><\/p>\n \u201cO impacto depender\u00e1 de como nossos concorrentes diretos foram tarifados. Se enfrentarem taxas ainda mais altas, pode haver uma vantagem competitiva para o Brasil, j\u00e1 que o custo adicional ser\u00e1 repassado ao consumidor americano\u201d, afirma Fl\u00e1vio Roscoe, presidente da FIEMG.<\/p>\n<\/blockquote>\n O presidente da Federa\u00e7\u00e3o da Agricultura e Pecu\u00e1ria do Estado de S\u00e3o Paulo (Faesp), Tirso Meirelles, afirmou que \u201co governo americano deveria negociar, conversar, dialogar antes de tomar decis\u00f5es como essa, porque acaba atrapalhando todo o com\u00e9rcio j\u00e1 estruturado.”\u00a0 O dirigente ressaltou que\u00a0a Organiza\u00e7\u00e3o Mundial do Com\u00e9rcio (OMC<\/a>) perdeu for\u00e7a e atitudes como essa mexem em toda a balan\u00e7a comercial global.<\/p>\n \u201cSabemos que os Estados Unidos t\u00eam uma d\u00edvida interna muito grande, como muitos outros pa\u00edses, e \u00e9 um problema que n\u00e3o pode ser trabalhado da noite para o dia, com uma mudan\u00e7a t\u00e3o radical. Se n\u00e3o houver di\u00e1logo, haver\u00e1 um estrangulamento da economia global\u201d, completou o dirigente.<\/p>\n<\/blockquote>\n Ontem (2), a Confedera\u00e7\u00e3o Nacional da Ind\u00fastria (CNI) tamb\u00e9m soltou uma manifesta\u00e7\u00e3o defendendo a necessidade de di\u00e1logo para preservar uma rela\u00e7\u00e3o bilateral<\/a> hist\u00f3rica e complementar entre o Brasil e Estados Unidos.<\/p>\n J\u00e1 a Federa\u00e7\u00e3o do Com\u00e9rcio de Bens, Servi\u00e7os e Turismo do Estado de S\u00e3o Paulo (Fecom\u00e9rcio), afirmou que a decis\u00e3o dos Estados Unidos pode se tornar uma oportunidade ao com\u00e9rcio exterior do Brasil<\/a>. A entidade\u00a0tamb\u00e9m aposta no aproveitamento da conjuntura para \u201cfechar acordos bilaterais, diminuir tarifas e facilitar mecanismos aduaneiros\u201d.<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" O \u201ctarifa\u00e7o\u201d anunciado pelo\u00a0presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,\u00a0que pode impactar em 10% o pre\u00e7o das exporta\u00e7\u00f5es brasileiras ao pa\u00eds da Am\u00e9rica do Norte provocou\u00a0rea\u00e7\u00e3o de\u00a0entidades de trabalhadores e patronais brasileiras. As entidades Central \u00danica dos Trabalhadores (CUT), For\u00e7a Sindical,\u00a0Uni\u00e3o Geral dos Trabalhadores (UGT),\u00a0Central dos Trabalhadores e\u00a0Trabalhadoras do Brasil (CTB),… Continue lendo
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Ind\u00fastria<\/h2>\n
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Agro<\/h2>\n
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