Asteroide do Apocalipse: impacto equivalente à 22 bombas nucleares

O asteroide Bennu foi descoberto em 1999 e é estudado pela Nasa desde então. Popularmente conhecido como “asteroide do apocalipse” por sua capacidade destrutiva caso atingisse o planeta. No ano passado, uma parte do corpo celeste foi trazido à Terra para ser estudado, com o objetivo de entender os riscos de colisão.

Isso foi possível graças à missão da sonda OSIRIS-Rex, que foi lançada em 2016, chegou até o asteroide em 2018, e coletou uma amostra de sua superfície em 2020. A sonda chegou de volta ao planeta no dia 24 de setembro de 2023. Entretanto, foi apenas há cerca de três semanas que a Nasa abriu a amostra para realizar de fato os estudos.

Segundo a Nasa, essa é a maior amostra já recuperada desde as rochas lunares do programa Apollo, que terminou em 1972. E os pesquisadores já determinaram a data e a força da colisão, que está prevista para o dia 24 de setembro de 2182 e tem a potência equivalente à 22 bombas nucleares.

O Bennu tem 525 metros de diâmetro, tornando-o comparável ao One World Trade Center, que mede 541 metros de altura. Os cientistas acreditam também que se trata de um asteroide primitivo que não foi muito alterado desde sua formação, há bilhões de anos.

Vários outros corpos celestes já entraram na atmosfera do planeta, inclusive, existem crateras famosas, que surgiram dessas colisões. Entre essas, a Cratera do Araguainha, localizada no Brasil.

A estrutura gerada pelo impacto é facilmente identificável por satélites graças ao seu contorno circular, com diâmetro de 40 km, situado na divisa dos estados de Mato Grosso e Goiás. Ela é considerada a maior cratera de impacto da América do Sul, mas relativamente pequena se comparada à cratera de 180 quilômetros de diâmetro no México.

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