Em março, o setor público consolidado registrou um superávit primário de R$ 3,588 bilhões, conforme divulgou o Banco Central. O resultado se justifica no superávit de R$6,460 bilhões dos governos regionais, que compensaram déficits do governo central (R$2,305 bilhões) e das empresas estatais (R$566 milhões).
Os dados do setor público consolidado envolvem a União (Previdência, Tesouro e Banco Central), Estados, municípios e empresas estatais (com exceção das empresas do grupo Petrobras e bancos públicos – Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal). Quando se compara os resultados do mesmo mês do ano passado, houve melhora. Em 2024, o resultado foi superavitário em R$ 1,2 bilhão.
A dívida pública bruta do Brasil recuou em março, com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) – que retirou 0,6 ponto percentual da dívida bruta no mês – e do resgate líquido de títulos públicos – que retirou 0,3 do percentual -. Isso ainda compensou a pressão de 0,8 ponto de alta gerada pelos gastos com juros da dívida.
Como proporção do PIB, a dívida chegou a 75,9% no último mês, de 76,1% em fevereiro, segundo o Banco Central. A dívida líquida do setor público, no entanto, foi a 61,6% do PIB em março, de 61,4% do PIB no mês anterior.
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