A cantora Lady Gaga se apresenta gratuitamente neste sábado, 3, na orla de Copacabana. A artista não faz shows no Brasil desde 2012 – sua única performance aqui – e os fãs estão enlouquecidos na porta do Copacabana Palace, onde ela está hospedada.
Na passagem pelo Brasil, Gaga fez algumas exigências à produtora. Ela, que viajou separadamente, pediu descrição. Solicitou que as luzes do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) fossem apagadas quando ela chegasse, e que os carros fossem posicionados estrategicamente. O objetivo foi não ser identificada pelos fãs e paparazzi.
Mesmo assim, ela foi vista quando chegou ao Brasil, na madrugada de terça-feira, 29. Ela foi fotografada dentro do carro deixando o aeroporto. Desde então, mesmo com o aglomerado de fãs na porta do hotel, não apareceu. Somente nesta sexta-feira, 2, Lady Gaga subiu ao palco em Copacabana pela primeira vez para o ensaio, acompanhada dos “little monsters” que já estão posicionados na areia da praia.
Além disso, Gaga pediu para que a exibição do show na TV Globo ocorresse com oito a dez minutos de atraso, a fim de evitar eventuais falhas técnicas.
Seguindo Madonna (que também se apresentou em Copacabana no ano passado), o palco de Gaga tem 1.260 metros quadrados, com 800 metros dedicados a telões de LED, o que significa um aumento de 50% da estrutura.
Quanto custou e quem pagou
Para o público, o show é totalmente gratuito. No papel, é um investimento do poder público, produtora e patrocinadores. O espetacular foi produzido pela Bonus Track Entretenimento, em parceria com a Live Nation, que não revelou quanto custou. No entanto, em publicação no Diário Oficial do Município, a prefeitura do Rio de Janeiro confirmou R$ 15 milhões destinados espetáculo. Depois, a secretária de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, Danielle Barros, informou que o governo alocou mais R$ 15 milhões para o evento.
Além disso, são patrocinadores: Corona; o banco Santander Brasil; a companhia aérea LATAM; Zé Delivery; Guaraná Antarctica; Beats; C&A; TRESemmé; a empresa de transporte 99; a Eventim; Deezer; e Klefer. Quanto ou quais serviços cada empresa destinou ao show não foram explicitados.
Segundo apuração do colunista Ancelmo Gois, do jornal “O Globo”, o show teria custado um total de R$ 92 milhões.
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