O aumento da tarifa técnica da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC) para a Agência Goiana de Regulação (AGR) não deve ocasionar no aumento tarifa para os passageiros do transporte coletivo de Goiânia e Região Metropolitana, como informou a Companhia Metropolitana do Transporte Coletivo (CMTC) ao Jornal Opção.
Aumento publicado na última quarta-feira, 14, no Diário Oficial do Estado (DOE), a nova tarifa se baseia em uma reunião da Câmara Deliberativa de Transporte Coletivo (CDTC), representada por membros dos executivos estaduais e municipais com representantes das concessionárias dos coletivos, em agosto de 2024. No encontro, as lideranças decidiram aumentar em até R$ 3,00 o valor da passagem por consumidor, mas que deve ser novamente subsidiado pelos poderes públicos que patrocinam a diminuição da tarifa.
De acordo com o comunicado, foram três aumentos referentes a aprimoramentos feitos no transporte coletivo da cidade pelo estado que devem ser repassados aos concessionários, como aumento da frota de ônibus e a renovação dos terminais do corredor BRT Leste-Oeste e Eixo Anhanguera. Ao todo, foram elevados cerca de R$ 2,1188 por passageiro do coletivo goianiense, com a elevação, a tarifa técnica sobe de R$ 11,94 para R$ 12,51, um aumento de 4,73%.
Apesar disso, a companhia tranquiliza os consumidores e pontua que a tarifa do usuário não deve sofrer alteração do preço atual de R$ 4,30 pelo subsídio do Estado e mais cinco prefeituras: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Trindade e Goianira.
Prefeito de goiânia ficou contrariado com a alteração
Durante a abertura oficial da Pecuária de 2025, o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), afirmou que estava contrariado pelo acréscimo da tarifa. Em coletiva de imprensa, Mabel apontou que a administração não tem recurso para absorver o aumento da tarifa, e que o aumento deveria ser de responsabilidade do Estado.
“Nós não temos capacidade de pagamento [dessa nova tarifa]. Ou o governo estadual vai ter que absorver isso, que é ele que comanda [os valores da tarifa], ou então nós não temos muito o que fazer, porque ela é muito puxada, não tem como [a prefeitura] absorver isso”.
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