Há uma crise de egos e de poder na Secom da Presidência da República — que não consegue firmar uma propaganda eficiente do governo Lula da Silva (PT) — e na Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).
A EBC gere a TV Brasil (“TV Traço”), a Agência Brasil e a Rádio Nacional. É muito poder.
A nova crive envolve Sabrina Soares, demitida do cargo de diretora do Departamento de Administração, Finanças e Pessoas da EBC.
Sabrina Soares teria sido demitida, segundo o colunista Lauro Jardim, de “O Globo”, por “deficiência técnica”. Noutras palavras, incompetência.
Porém por decisão do presidente da EBC, Jean Lima, o Diário Oficial publicou que Sabrina Soares foi exonerada “a pedido”. “Um modo de preservá-la”, enfatiza o repórter de “O Globo”.

Porém, Sabrina Soares decidiu não ficar calada e pôr fogo no parquinho, denunciando a existência de “problemas orçamentários” e que a Secom — gerida por Sidônio Palmeira (que alguns já estão chamando de “Sifoi Bambu” — não lhe deu apoio administrativo adequado.
Sabrina Soares sublinhou que, a permanecer no caos da EBC, teria “profissionalmente muito a perder empenhando minha reputação profissional”.
A Secom de “Sifoi” Palmeira, como havia apoiado a troca de “demitida” por “exoneração a pedido”, se sentiu “traída”. “Jean Lima, presidente da EBC, não ficou bem na foto”, conta Lauro Jardim.
Rodrigo Faria é o novo diretor de Administração, Finanças e Pessoas da EBC. Ele foi escolhido não por Jean Lima, e sim por Sidônio Palmeira.
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