2 primeiros insucessos da articulação do pré-candidato a prefeito de Goiânia Sandro Mabel

Com o apoio do governador Ronaldo Caiado, do União Brasil, do vice-governador Daniel Vilela, do MDB, do ex-prefeito de Aparecida de Goiânia Gustavo Mendanha e de toda a base governista, Sandro Mabel, o pré-candidato a prefeito de Goiânia pelo União Brasil, é fortíssimo.

Sandro Mabel será o candidato de uma frente política gigantesca e terá uma espécie de exército eleitoral à disposição. Será muito difícil vencê-lo. Porque nenhum outro candidato conta com estrutura semelhante.

Mas é preciso admitir que, apesar de contar com uma base política ampla e sólida, duas articulações deixadas por conta de Sandro Mabel não deram certo.

Primeiro, Sandro Mabel operou para retirar a candidatura do senador Vanderlan Cardoso, do PSD. Os dois são amigos.

Sandro Mabel e Vanderlan Cardoso se encontraram, conversaram longamente, mas o senador disse ao ex-deputado federal que não vai retirar sua candidatura, em hipótese alguma, para apoiá-lo. Foi mal, portanto.

Segundo, Sandro Mabel abriu conversações com o bolsonarismo, inclusive com o ex-prefeito Jair Bolsonaro, com o objetivo de conquistar seu apoio para a disputa da Prefeitura de Goiânia.

Não deu certo. O pré-candidato do PL, Gustavo Gayer andava desanimado — porque não tem paciência para a micropolítica, que inclui negociações para formatar chapa de candidatos a vereador e questões comezinhas (como grana pra lá e para cá, digamos) —, mas, quando Sandro Mabel forçou a barra (e quem diz isto é um líder do PL), Bolsonaro decidiu manter o deputado federal na disputa. Então, pela segunda vez, foi mal.

Afinal, Sandro Mabel perdeu a capacidade de negociar, de estabelecer compromissos? A rigor, não. As negociações com Vanderlan Cardoso e com o bolsonarismo eram mesmo muito difíceis. Pelo menos o pré-candidato do União Brasil tentou buscar caminhos para se fortalecer. Não ficou parado nem esperou que seus padrinhos assumissem as articulações. Ele foi à luta.

O que Sandro Mabel quer é unificar as direitas para isolar o PT da deputada federal Adriana Accorsi. Acredita-se que, numa polarização entre direita (unida) e esquerda (isolada), o postulante da direita, ou centro-direita, terá mais condições de ser eleito prefeito. (E.F.B.)

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