Goiás quer economizar R$ 170 milhões a cada cinco anos com eficiência energética

O Governo de Goiás planeja economizar cerca de R$ 170 milhões a cada 5 anos com o Programa de Eficiência Energética. Lançado nesta quarta-feira, 24, a iniciativa busca o mercado livre de energia para reduzir os custos de consumo da máquina pública estadual e prioriza o uso de fontes renováveis para a geração de eletricidade.

Segundo o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), a economia de R$ 34 milhões anuais corresponde a 20% de todo o consumo energético da máquina estadual, que é deaproximadamente R$ 170 milhões por ano. A conta inclui os gastos da Companhia Saneamento de Goiás S/A (Saneago), a entidade com maiores gastos em energia.

O Secretário-Geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, explica que a iniciativa funcionará com base no mercado livre de energia. O programa será dividido em dois grupos “A” e “B”, por conta de questões técnicas de consumo. A partir disso, a administração estadual vai abrir licitações para a compra no mercado de livre de energia.

“No grupo ‘A’, a energia chega em uma voltagem e tensão maior, unidades que consomem um volume maior. Enquanto no grupo ‘B’ contém as unidades menores, com menos consumo por unidade. Existem regulações diferentes para cada um, já que no ‘A’ você pode comprar do mercado livre de energia, que não é regulado”, explica o secretário.

Citado pelo titular do Governo, o mercado livre de energia é um ambiente de negociação entre consumidores e fornecedores para compra de energia elétrica. Isso é feito de forma direta, sem tarifas e condições estabelecidas pelas distribuidoras locais. Geralmente, esse dispositivo está disponível apenas para grandes consumidores, industriais ou comerciais.

“Goiás está atuando em diversas frentes, incluindo essa busca por economia com energia sendo gerada aqui”, conta Caiado, em evento no Palácio Pedro Ludovico Teixeira. “Isso viabiliza mais instalações com placas fotovoltaicas e de PCHs (pequenas centrais hidrelétricas). Dessa forma, nós vamos alcançar esse patamar de economia”, acrescenta.

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