Napoleão Bonaparte: de imperador francês a louco do “faça amor, não faça guerra”

*Carlos César Higa

Nos anos 1970, a Rede Globo tinha um programa chamado “Faça humor, não faça guerra”. Renato Corte Real e Jô Soares faziam parte do elenco. Quando era para fazer o papel de louco, os dois se vestiam de Napoleão Bonaparte. Muitos Napoleões Bonapartes habitaram os hospícios do mundo derrotando os russos com suas espadas de plástico.

Bonaparte foi um talentoso militar e tomou as rédeas da Revolução de 1789 nos instantes finais. Deu o golpe do 18 Brumário e virou Cônsul. Convocou um referendo e se tornou imperador. Sua coroação aconteceu na Catedral de Notre Dame, em Paris. Napoleão tomou a coroa das mãos do Papa Pio VII, uma amostra de que seu império não teria interferência religiosa.

A França monarquista e agrária nos anos pré-revolução virou um poderoso Império a partir de 1804. Napoleão criou o Banco da França, o Código Napoleônico, investiu na educação, entrou em guerra com vários reinos e quando foi invadir a Rússia, caiu por terra. Ele bem que tentou arruinar a Inglaterra com o Bloqueio Continental, mas tomou um olé da Coroa portuguesa que não bloqueou os ingleses e fugiu para o Brasil. Foi deposto e exilado na Ilha de Elba, mas Napoleão conseguiu escapar de lá e retornar à França para governar por cem dias. Mas ele não resistiu à Batalha de Waterloo, em 1815.

Napoleão foi novamente para o exílio em Santa Helena, onde viveu seus últimos anos. Em 5 de maio de 1821, ele morreu. Somente em 1840, seus restos mortais voltaram para a França e desde 1861 jazem em Les Invalides.

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