O impacto da morte de John Kennedy nos Estados Unidos e no Brasil

Minha mãe era estudante em Campos Novos Paulista quando John Kennedy foi assassinado. Sempre quando eu comento sobre o ex-presidente norte-americano, ela se recorda que, no dia do assassinato, não teve aula. Os tiros disparados em Dallas, Texas, no dia 22 de novembro de 1963 tiveram repercussão mundial. John Fitzgerald Kennedy, democrata, tão jovial, perdeu a sua vida enquanto desfilava em carro aberto pelas ruas de Dallas. Em 2020, Bob Dylan lançou a música “Murder Most Foul” que começa assim: “Era um dia escuro em Dallas, em novembro de 63/um dia que viverá na infâmia”.

Como assim deixar um presidente dos Estados Unidos tão vulnerável? Andar de carro aberto pode ser interessante para um presidente que busca a reeleição, mas, em tempos de Guerra Fria, era preciso estar atento e cuidadoso. Todo mundo queria ver o casal John e Jaqueline. A juventude habitando a Casa Branca. Mas o rifle de Lee Osvald estava apontado para a cabeça de Kennedy. Mas será que foi ele mesmo? Será que não foi algum agente a mando de Fidel Castro ou algum soviético infiltrado entre as pessoas que acenavam para o presidente? Não seria a CIA e O FBI? Existem milhares de teorias conspiratórias sobre o 22 de novembro de 1963. Assim que saiu a notícia sobre a morte de John Kennedy, essas teorias começaram a ganhar força.

O repórter Walter Cronkite foi o responsável por dar a triste notícia. Olhando para o relógio, semblante abatido, ele retirou os óculos para anunciar a morte de John Kennedy. A voz embargada mostrava a sua emoção. Era a dor da perda de um ex-presidente e o fim de um governo que despertou tantas esperanças nos corações dos norte-americanos. O assassinato de John Kennedy teve esse impacto. É por isso que a gente entende o cancelamento da aula da minha mãe por causa do ocorrido em Dallas no dia 22 de novembro de 1963.

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