“All things must pass”: o primeiro álbum triplo da história

George Harrison mostrou todo o seu talento como compositor nos últimos discos dos Beatles. O seu contato com a cultura indiana e a sua amizade com o músico indiano Ravi Shankar fizeram com que ele colocasse no papel e musicalizasse essa sua fase de conhecimento pessoal. O problema era encontrar espaço em algum disco dos Beatles já que John Lennon e Paul McCartney dominavam as primeiras faixas.

Os anos de 1968 e 1969 trouxeram à tona o que havia de melhor na música de George Harrison. “While my guitar gently weeps”, “Something” e “Here comes the sun” são as melhores deste período. Mesmo assim, parece que não havia liga entre Harrison e o sucesso. As pessoas não enxergavam no beatle mais quieto o talento de um grande compositor ou já estavam acostumadas a ligar tudo de bom que os Beatles faziam a John Lennon e Paul McCartney. Frank Sinatra, em um show, disse que “Something” era a música romântica mais bela que ele já tinha ouvido e deu os créditos para Lennon/McCartney.

Com o fim dos Beatles, cada um seguiu seu rumo. Em 27 de novembro de 1970, George Harrison lançava o seu primeiro álbum solo. E ele mandou logo um disco triplo. Era a primeira vez que um artista fazia isso. Três discos com músicas compostas por ele e que não entraram nos discos dos Beatles. Nascia o “All things must pass”. A música título já era tocada por Harrison em 1969, durante as últimas sessões de estúdio dos Beatles. O terceiro disco do Anthology, que a banda lançou na década de 1990, traz o esboço da música. O grande sucesso desse disco é “My Sweet Lord”. É uma das músicas mais lembradas da carreira solo de George, mas que lhe deu dor de cabeça. Em 1971, o grupo Chiffons o acusou de plagiar a música “He’s so fine”. Um processo judicial foi aberto e o juiz condenou o ex-beatle. Ele teve que pagar U$ 1,6 milhão.

No final do ano 2000, George Harrison voltou ao lendário estúdio Abbey Road para relançar o “All things must pass” remasterizado e com uma nova versão de “My Sweet Lord”. Fizeram uma reportagem com ele no estúdio e refazendo a foto da capa do disco de estreia nos jardins de sua mansão em Londres. Tudo isso para comemorar os 30 anos d“ALL THINGS MUST PASS”: O PRIMEIRO ÁLBUM TRIPLO DA HISTÓRIA

George Harrison mostrou todo o seu talento como compositor nos últimos discos dos Beatles. O seu contato com a cultura indiana e a sua amizade com o músico indiano Ravi Shankar fizeram com que ele colocasse no papel e musicalizasse essa sua fase de conhecimento pessoal. O problema era encontrar espaço em algum disco dos Beatles já que John Lennon e Paul McCartney dominavam as primeiras faixas.

Os anos de 1968 e 1969 trouxeram à tona o que havia de melhor na música de George Harrison. “While my guitar gently weeps”, “Something” e “Here comes the sun” são as melhores deste período. Mesmo assim, parece que não havia liga entre Harrison e o sucesso. As pessoas não enxergavam no beatle mais quieto o talento de um grande compositor ou já estavam acostumadas a ligar tudo de bom que os Beatles faziam a John Lennon e Paul McCartney. Frank Sinatra, em um show, disse que “Something” era a música romântica mais bela que ele já tinha ouvido e deu os créditos para Lennon/McCartney.

Com o fim dos Beatles, cada um seguiu seu rumo. Em 27 de novembro de 1970, George Harrison lançava o seu primeiro álbum solo. E ele mandou logo um disco triplo. Era a primeira vez que um artista fazia isso. Três discos com músicas compostas por ele e que não entraram nos discos dos Beatles. Nascia o “All things must pass”. A música título já era tocada por Harrison em 1969, durante as últimas sessões de estúdio dos Beatles. O terceiro disco do Anthology, que a banda lançou na década de 1990, traz o esboço da música. O grande sucesso desse disco é “My Sweet Lord”. É uma das músicas mais lembradas da carreira solo de George, mas que lhe deu dor de cabeça. Em 1971, o grupo Chiffons o acusou de plagiar a música “He’s so fine”. Um processo judicial foi aberto e o juiz condenou o ex-beatle. Ele teve que pagar U$ 1,6 milhão.

No final do ano 2000, George Harrison voltou ao lendário estúdio Abbey Road para relançar o “All things must pass” remasterizado e com uma nova versão de “My Sweet Lord”. Fizeram uma reportagem com ele no estúdio e refazendo a foto da capa do disco de estreia nos jardins de sua mansão em Londres. Tudo isso para comemorar os 30 anos do disco. Eu lembro de ter visto essa reportagem no “Bom Dia Brasil”, da Rede Globo. Mal sabia que seria sua última reportagem em vida. Um ano depois, George Harrison morreria vítima de câncer no pulmão.

Ainda bem que a gente tem hoje as plataformas digitais que disponibilizam essas maravilhas da música, ouvir George Harrison nessa fase de liberdade sem ter que lutar contra “Lennon/McCartney”. É uma forma de mantê-lo aqui com a gente. Obrigado, “my sweet lord”.o disco. Eu lembro de ter visto essa reportagem no “Bom Dia Brasil”, da Rede Globo. Mal sabia que seria sua última reportagem em vida. Um ano depois, George Harrison morreria vítima de câncer no pulmão.

Ainda bem que a gente tem hoje as plataformas digitais que disponibilizam essas maravilhas da música, ouvir George Harrison nessa fase de liberdade sem ter que lutar contra “Lennon/McCartney”. É uma forma de mantê-lo aqui com a gente. Obrigado, “my sweet lord”.

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