CEJA de Balneário Camboriú ficou quatro dias sem aula por falta de energia: luz voltou somente hoje

O vereador Eduardo Zanatta expôs em vídeo um assunto que o diretor do Página 3, Waldemar Cezar Neto, também já havia comentado – a falta de energia que afetou o CEJA (Centro de Educação de Jovens e Adultos) de Balneário Camboriú por conta da caixa de luz enferrujada. A situação foi resolvida apenas na tarde desta quarta-feira (27), mas desde a última sexta (22) as aulas estavam suspensas.

Zanatta disse que foi ele postar um vídeo sobre o assunto em suas redes sociais que logo o avisaram que a energia havia sido religada e que haverá aula no período noturno já nesta quarta-feira.

“Eu visitei a unidade, já havia apontado a precariedade e o sucateamento e nada foi feito, agora tem essa situação que prejudica e faz os alunos perderem uma semana de aula”, disse.

Dayane Regina Masselai, presidente da Associação de Professores e Especialistas de Balneário Camboriú (APROBC), que é também professora do CEJA, relatou que foram quatro dias sem atendimento na escola.

“É mais um retrato de como a educação, a rede municipal, vem sendo retratada… um total descaso. A caixa do relógio estava há muito tempo precisando de reparos, a gestora da unidade, professora Mirian, já havia solicitado manutenção, pois corria muito risco e nenhuma providência foi tomada pela Secretaria de Educação, até que a caixa de energia despencou e a Celesc veio e cortou a energia. Ligaram agora à tarde, depois que o Eduardo Zanatta publicou o vídeo”, afirmou.

Dayane disse que a diretora e o conselho escolar estão acompanhando a situação e a reposição das aulas estão sendo providenciadas.

“Os estudantes não serão prejudicados. Hoje as aulas retornam no período noturno. Vários gestores passaram pela Secretaria de Educação, isso não foi consertado e aí chegou nesse ponto de a caixa se desmontar. Isso é um retrato, realmente, do que nós passamos nos últimos tempos da gestão que está na cidade. Gestão de maquiagem, a caixa foi pintada, toda enferrujada. Quando fizeram a “manutenção” do prédio o correto seria já ter trocado a caixa, mas não: pintaram uma caixa totalmente enferrujada. Aí estão as consequências da gestão que cuida da praia e não cuida da educação”, completou.

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