Wilson Pollara passa por audiência de custódia e tem habeas corpus negado pela Justiça

A defesa do secretário de Saúde de Goiânia, Wilson Pollara, entrou com um pedido de habeas corpus no final da noite, desta quarta-feira, 27, mas o pedido foi negado em caráter liminar. O pedido foi redistribuído nesta quinta-feira, 28. O secretário passou por audiência de custódia no na tarde desta quinta. O secretário Executivo, Quesede Henrique, e o diretor financeiro da pasta, Bruno Viana, também foram presos na quarta-feira.

Para a reportagem, o advogado Romero Ferraz afirmou que deixou a defesa do secretário, mas foi ele que entrou com o habeas corpus. O processo corre em segredo de Justiça.

Pollara foi preso na manhã de quarta-feira, 27, no âmbito da Operação Comorbidade do Ministério Público de Goiás (MPGO), que tem o objetivo de apurar possíveis crimes de delitos de associação criminosa e crimes relacionados a licitação, tendo como foco a ingerência direta de agentes da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia na gestão financeira da Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (FUNDAHC). A apuração do MP apontou a concessão de vantagens indevidas a contratados ocasionando no desvio de dinheiro público.

Segundo o coordenador do GAEPP, Rafael Corrêa Costa, as investigações tiveram início após a revelação das dívidas com as instituições e de informações do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) que identificou as “irregularidades nos pagamentos da SMS com direcionamento a determinados credores”. Ele diz que a partir dos apontamentos, houve uma articulação interna no MPGO junto aos órgãos de execução para dar início às investigações que chegaram aos desdobramentos desta quarta-feira.

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