Crise na educação: servidores administrativos entram em greve em Aparecida de Goiânia

A crise na educação se agravou nesta terça-feira, 12, em Aparecida de Goiânia. Depois de tentativas frustradas de acordo durante assembleias com a prefeitura do município, os profissionais da área administrativa entraram em greve.

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Os profissionais exigem melhores condições de trabalho e pagamentos retroativos que, em alguns casos, chegam a mais de R$ 14 mil. Entretanto, a prefeitura teria oferecido um valor inferior a metade do débito, o que não foi aceito.  

A greve foi anunciada no último dia 7, data em que quase 50 unidades de ensino infantil e fundamental paralisaram, mas começou nesta terça-feira, atendendo a um pedido judicial. Os professores devem se reunir em nova assembleia nesta quinta-feira, 14, para discutir se vão aderir à greve ou não.

Um requerimento dos profissionais do ensino é o valor atualizado do piso do professor, atualmente na casa de R$ 4,5 mil. Os profissionais, porém, afirmam que recebem pouco mais de R$ 3,8 mil mensais. Ou seja, uma média de R$ 8 mil a menos por ano.

Os professores chegaram a dizer ainda que alguns Centros Municipais de Educação Infantil (Cmei) carecem de vagas e até de merenda para as crianças. O déficit na educação infantil em 2023 girava em torno de 8 mil. 

O Jornal Opção procurou a Prefeitura de Aparecida de Goiânia para que se posicionasse, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.  

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