Reforçar o combate à dengue em Goiás durante o período chuvoso é obrigação de todos

Os municípios da região Metropolitana de Goiânia se preparam para o enfrentamento da epidemia de dengue com ações integradas entre as cidades e o Governo do Estado de Goiás. A criação da sala de crises, em janeiro do ano passado, mostrou resultados importantes no acompanhamento e tomadas de ações para segurar o aumento dos casos. No entanto, em 2024, foram registrados mais de 400 óbitos em Goiás e impressionantes 331 mil casos. O resultado mostra que apesar das ações do Estado, as ações individuais para eliminar os focos de água parada e manter os ambientes domésticos limpos e livre do aedes aegipty são essenciais para o controle da doença.

A pandemia de Covid-19 mostrou que uma atenção maior a limpeza de casa pode ser uma das ferramentas mais importantes para minimizar a epidemia. Para se ter uma ideia, em 2019, Goiânia registrou mais de 35 mil casos de dengue, sendo 81 casos graves da doença e 17 óbitos. Em 2020, quando foi decretada estado de calamidade pública por Covid-19 e decretado as medidas de isolamento social, o número de casos notificados caiu pela quase pela metade, foram 16 mil casos, e apenas 3 óbitos.

Os números seguiram em baixa até 2022, quando as medidas de isolamento já tinham sido flexiblizadas e o índice de vacinação estava avançando. Nesse ano, Goiânia registrou mais de 60 mil caoss, com 114 casos graves e 60 mortes. Em 2024, o país enfrentou o seu pior ano, quando mais de 6 mil pessoas padeceram com a doença. A título de comparação, a Covid-19 vitimou, no mesmo ano, 5,9 mil pessoas.

A crescente de casos colocou em alerta as autoridades, em especial pelo grande volume de chuvas desde o final do ano passado. Por se tratar de uma doença sazonal, a relação entre as chuvas e a atenção da população quanto à limpeza já deveria ser mais concreta. O combate à doença precisa começar no quintal de casa e terminar nas ações coordenadas dos municípios goianos.

O momento é de atenção redobrada, tendo em vista o anço do sorotipo 3 da dengue em três cidades goianas: Goianira, Anápolis e Rio Verde. Essa variação do vírus gera menor resistência na população devido à falta de anticorpos e demandam maior atenção ao cidadão.

A Capital, por exemplo, decretou situação de emergência em saúde pública, em razão do desastre classificado e codificado como Epidemia causada por Doenças Infecciosas Virais – Arboviroses, transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti. Entre as ações, foi determinado o retorno dos agentes comunitários de saúde, contratação temporária e a manutenção de contratos para garantir a prestação de serviços, além da notificação de proprietários de lotes baldios para que realizem a limpeza ou paguem a multa referente ao serviço prestado pela prefeitura.

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