Adriano Rocha Lima pode ser o vice de Daniel Vilela em 2026

Para os políticos, todos eles, qual é o significado de um ano e oito meses? Eles dizem que é um “pulinho”. É preciso considerar também que o prazo de desincompatibilização será daqui a um e dois meses.

Então, ninguém está parado. Há um grau de ebulição na política nem sempre percebido pela imprensa. Os políticos estão articulando o tempo inteiro, tendo em vista a disputa eleitoral de 2026.

Como o vice-governador Daniel Vilela (MDB) está definido como pré-candidato a governador pela base governista (leia-se União Brasil e MDB, além de outros partidos, como Republicanos e pP), há uma disputa antecipada pela vice.

Por que os políticos cobiçam, com tanta energia, a vice de Daniel Vilela?

Por um motivo prosaico: se eleito em 2026, Daniel Vilela não poderá disputar o governo do Estado em 2030. A tendência é que dispute, em 2030, mandato de senador ou de deputado federal.

Se Daniel Vilela deixar o governo em abril de 2030, para disputar outro cargo, seu vice assumirá e, de cara, se tornará candidato à reeleição.

Portanto, o vice de Daniel Vilela em 2026 tende a ser candidato a governador em 2030. É o recado da lógica.

No momento, discute-se, não apenas nos bastidores, a respeito dos possíveis vices para Daniel Vilela. O que se sabe é que o vice será do União Brasil. Por isso, aquele que planeja ser vice do emedebista precisa se filiar ao UB.

Há quem considere que o presidente da Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg), ex-deputado federal José Mário Schreiner (MDB), seria o vice adequado para Daniel Vilela.

Porque, além de representar o agronegócio — uma força poderosa, inclusive política, em todo o Estado de Goiás —, José Mário Schreiner é um político experiente e, como indivíduo, é maduro. De alguma maneira, puxa a direita para a aliança.

Gustavo Mendanha, ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, é cotado tanto para a vice como para o Senado. É ligado tanto com Daniel Vilela quanto com o governador Ronaldo Caiado (União Brasil).

O ex-prefeito de Rio Verde Paulo do Vale é cotado para a vice. Porque é um gestor qualificado e, também, é filiado ao União Brasil. É ligado ao governador Ronaldo Caiado. Seu filho, Lucas do Vale, é filiado ao MDB de Daniel Vilela.

O Entorno apresenta quatro nomes para a vice: Célio Silveira (MDB), deputado federal; Diego Sorgatto (União Brasil), prefeito de Luziânia; Lucas Antonietti (União Brasil), prefeito de Águas Lindas; e Pábio Mossoró (MDB), ex-prefeito de Valparaíso de Goiás.

Entretanto, há um nome que vem se fortalecendo aos poucos. Trata-se de Adriano Rocha Lima (União Brasil), secretário do governo de Ronaldo Caiado. O gestor estadual tem imenso apreço pelo auxiliar.

Adriano Rocha Lima é um técnico competente e tem visão política. Acima de tudo, é um formulador, um adicto do planejamento sério e responsável. A modernidade do governo de Ronaldo Caiado deve muito ao jovem executivo. (E.F.B.)

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