Polícia prende mãe e padrasto por suspeita de matar bebê de 11 meses

A Polícia Civil prendeu, na noite da última quarta-feira, 30, mãe e padrasto suspeitos de matarem um bebê de 11 meses. Sidney da Silva Ferreira e Rayane Rocha dos Santos levaram Arthur Victor dos Santos à uma UPA no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, com sinais de maus-tratos.

Segundo a polícia, Arthur chegou ao local desacordado com diversos hematomas, queimaduras e uma lesão na cabeça. A mãe, que está grávida, afirmou que sabia que o filho sofria maus-tratos, mas não denunciava o companheiro por medo. As informações foram divulgadas pelo jornal O Globo.

A equipe médica da UPA tentou reanimar a criança mas Arthur não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde. O caso foi registrado na 21ª DP (Bonsucesso).

De acordo com laudo do Instituto Médico-Legal (IML), a causa da morte do bebê foi traumatismo craniano provocado por ação contundente, com hemorragia e edema cerebral. O padrasto afirmou, em depoimento, que a criança havia caído de uma cama de 50 cm de altura. Os ferimentos, no entanto, não eram compatíveis com o que foi alegado.

Ao ser questionado, o homem mudou o depoimento e disse que a morte de Arthur foi um acidente, afirmando que teria caído com o bebê no colo ao descer uma escada. Porém, a polícia também encontrou inconsistências na declaração, já que o suspeito não tinha ferimentos.

Rayane, por sua vez, afirmou que desconfiava das lesões do filho e que o “padrasto teria chutado a sua outra filha de dois anos e queria colocar câmeras na casa para vigiar as crianças porque morria de medo de ficar perto do Sidney”.

Rayane e Sidney vão responder por homicídio qualificado e crime hediondo.

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