Adriano Rocha Lima ou Pedro Sales: um deles deve ser o vice de Daniel Vilela

Repórteres do Jornal Opção têm conversado com deputados e políticos ligados ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), a respeito da montagem da chapa majoritária da base governista para 2026.

Há dois consensos — por sinal, óbvios — a respeito da montagem da chapa: o candidato a governador será Daniel Vilela — presidente do MDB e vice-governador de Goiás — e a primeira-dama Gracinha Caiado, do União Brasil, está definida para o Senado.

Todos concordam que Gracinha Caiado não está “guardando” a vaga para Ronaldo Caiado. A verdade é outra: o líder do União Brasil vai mesmo disputar a Presidência da República e sua mulher será candidata a senadora. É definitivo. Não há nenhuma “jogada” política.

Restam “livres” a vice de Daniel Vilela e uma vaga para o Senado. Não há nomes definidos? Nenhum, frise. Tudo vai depender de negociações políticas… republicanas.

As fontes sugerem que Ronaldo Caiado quer e vai indicar o vice de Daniel Vilela, que tende a ser do União Brasil.

Adriano Rocha Lima e Pedro Sales, dois técnicos de primeira linha que compõem o governo de Ronaldo Caiado, são cotados para a vice de Daniel Vilela. Seria a “presença” do governador na vice.

Ainda jovens, Adriano Rocha Lima e Pedro Sales são técnicos formuladores, entendem à perfeição a necessidade do jogo político e, dos nomes cotados para vice, são os mais ligados a Ronaldo Caiado. Portanto, um deles pode ser o vice. Agregam valor em termos técnicos (são eficientes) e políticos (são ligadíssimos a Ronaldo Caiado).

Mas as fontes também sugerem um outro caminho. Dizem que Ronaldo Caiado é um político acima de tudo pragmático. Se for para fortalecer a chapa — agregando-lhe valor e peso (densidade) eleitoral — pode deixar os técnicos de lado e convocar um político com mais presença no interior do Estado.

No momento, ainda com escassas movimentações, Pedro Sales (cotado para disputar mandato de deputado federal) e Adriano Rocha Lima estão, digamos, na pole position.
Mas um dos “integrantes” do escalão intermediário poderá acabar sendo convocado para a vice. Até porque são “pilotos” — quer dizer, políticos — de alta qualidade.

Entorno de Brasília, Sudoeste goiano e Aparecida

O Entorno de Brasília praticamente “deu” a vitória para Ronaldo Caiado e Daniel Vilela no primeiro turno em 2022. Em Águas Lindas, a chapa de ambos obteve 71,55%. Em Cidade Ocidental conquistou 71,55%.

Então, o vice de Daniel Vilela pode acabar saindo do Entorno de Brasília — para reforçar a chapa. Há nomes quase definidos? Ainda não. Mas são cotados os prefeitos de Luziânia, Diego Sorgatto (União Brasil), e de Águas Lindas, Lucas Antonietti (União Brasil), e o deputado federal Célio Silveira (MDB).

O Sudoeste goiano apresenta dois nomes consistentes: o ex-prefeito de Rio Verde Paulo do Vale (União Brasil) e o ex-deputado federal José Mário Schreiner, presidente da Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg). Os dois representam uma das regiões mais prósperas e populosas de Goiás. Além disso, o agronegócio é fortíssimo em municípios como Rio Verde, Jataí e Mineiros — os mais emblemáticos.

Representante da segundo cidade com mais eleitores de Goiás, Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB, mas tendendo a se filiar ao União Brasil) é cotado para a vice — assim como para o Senado. É um político jovem e popular (já foi candidato a governador do Estado). (E.F.B.)

O post Adriano Rocha Lima ou Pedro Sales: um deles deve ser o vice de Daniel Vilela apareceu primeiro em Jornal Opção.