Vissoto, ex-presidente da Goinfra, e Bucker, ex-diretor da agência, foram soltos neste domingo

Lucas Alberto Vissoto Júnior, ex-presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), e  Thiago Carim Bucker, ex-diretor do Departamento de Gestão Integrada da agência, foram liberados pela polícia na madrugada deste domingo, 2. A soltura dos antigos gestores da Goinfra se deu pois o prazo de cinco dias da prisão temporária emitida para ambos se encerrou. 

A defesa dos investigados reforça que tanto Lucas quanto Thiago sempre se colocaram  à disposição dos investigadores, e permanecerão adotando essa postura, confiantes de que, com o avançar da apuração, demonstrarão a inexistência de irregularidades. Advogado de ambos garante que provas inequívocas da inocência dos antigos gestores foram apresentadas na última semana, durante depoimento.

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Ex-diretor da Goinfra, Thiago Bucker chama operação que o prendeu de “medida extrema e desproporcional”

Entenda o caso 

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) lançou, na terça-feira, 28, um operação contra fraudes em contrato firmado entre a Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) e uma empresa do Distrito Federal. Entre os oito presos está o ex-presidente da estatal, Lucas Vissotto, e  Thiago Carim Bucker, ex-diretor do Departamento de Gestão Integrada da agência . Ele comandou a agência entre 2022 e 2024. A PC apura o suposto desvio de mais de R$ 10 milhões em um contrato de manutenção de 26 prédios públicos do estado no mesmo período.

Dentre os prédios que seriam beneficiados com os serviços, estão aeródromos, postos da Polícia Rodoviária Militar Estadual,  instalações no Palácio Pedro Ludovico Teixeira e instalações na sede da própria Goinfra. O valor do acordo chega a R$ 27,8 milhões. 

Conforme a PC, a empresa contratada obteve pagamentos irregulares antecipados, sem que as obras ou serviços fossem suficientemente realizados para justificar os pagamentos, além de apresentar fortes indícios de superfaturamento nas intervenções. O contrato também foi desnaturado e descaracterizado.

Ao todo, foram cumpridos 32 mandados de afastamentos de sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático, 26 mandados de bloqueios de bens e valores, sete mandados de proibição de frequência a sede da Goinfra, 10 mandados de proibição de contratar com o poder público (de empresas envolvidas), 24 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão temporária em Goiânia, Anápolis e Distrito Federal. 

Em nota, a Goinfra informou que o Governo de Goiás colaborou e seguirá colaborando ativamente com as investigações, de forma que os fatos sejam devidamente apurados e, uma vez comprovadas as irregularidades, todos os envolvidos sejam punidos com rigor.

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