Coletiva de Elon Musk e Trump demonstra quem realmente “manda” nos Estados Unidos

A entrevista coletiva do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com o bilionário Elon Musk evidenciou quem realmente “manda” no país mais poderoso do mundo. Durante a conversa com jornalistas no Salão Oval, escritório da presidência, Musk era o único a falar, enquanto Trump estava acuado e sofrendo ofensas do filho do bilionário.

Em dado momento, X Æ A-Xii, filho de 4 anos de Musk, mandou o homem, que deveria ser o mais poderoso do mundo, se calar e ir embora pois Trump “não era presidente”. O caso viralizou nas redes sociais por todo o mundo.

A inércia de Trump enquanto era ofendido e enquanto um bilionário, que não recebeu votos para estar lá e mesmo assim destrói agência de relevância mundial e corta tudo possível do orçamento federal, mostra a realidade: sua administração existirá como fantoche para os interesses dos mais ricos.

Isso, mesmo não sendo uma grande novidade no capitalismo, sempre foi mais sutil. Sempre soubemos quem realmente manda no mundo, mas vivíamos na ilusão de que alguém poderia parar esses bilionários. Porém, quando Musk se juntou com seus amigos de Big Techs para comprar um presidente, ficou claro que nada pode pará-los.

Os interesses dessas pessoas que gastam bilhões para comprar redes sociais e moldar a opinião pública, empurrando sua agenda política, nunca estão alinhados com os interesses da população. E por deter o poder, tudo fica mais fácil.

Quando Musk, por meio da DOGE, departamento chefiado por ele, corta o orçamento de agências tão importantes como a USAID, que fornece serviços de saúde e alimentação por todo o mundo, mostra que não existe o mínimo de empatia por quem tanto sofre no mundo.

Os fantasmas criados pelo bilionário após o fechamento da agência, que também financiava clinicas de HIV e reabilitação dentro dos Estados Unidos que hoje é devastado pelo fentanil, são prejudiciais para o país e ao resto do mundo.

Mesmo com apenas US$ 40 bilhões, o que é algo irrisório para o orçamento dos Estados Unidos, a opção de cortar o valor pareceu o certo para Musk, que tem a caneta na mão e assedia funcionários para ter o que quer.

O desligamento da agência respingou no Brasil, com alegações, sem prova, de que houve manipulação das eleições no país. Isso causou uma reação na extrema-direita, que muitas vezes fabricou mais notícias para manipular a massa.

Tudo isso, impulsionado pelo algoritmo cujo o próprio Elon Musk é o dono, visa inflar ainda mais a população, que muitas vezes é radicalizada, e criar ambiente hostil em outras democracias, como era os Estados Unidos nos últimos anos.

A demonstração de força de Elon Musk é diferente da dos Estados Unidos, que faz isso através da guerra, mas é mais sutil. Hoje podemos ver, diante de nossos olhos, uma pessoa mais poderosa que o presidente dos Estados Unidos, mesmo estando hierarquicamente abaixo dele.

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